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CARNES: CNA debate exportação de bovinos vivos em reunião da ABREAV

25 de outubro de 2017
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Porto Alegre, 25 de outubro de 2017 – A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) participou como convidada da reunião ordinária da
Associação Brasileira dos Exportadores de Animais Vivos (ABREAV), na segunda
(23), em São Paulo.

O encontro debateu temas relevantes para o setor como os principais países
exportadores e importadores de gado vivo. Segundo o presidente da ABREAV,
Ricardo Barbosa, o Brasil figura uma posição de destaque nesse setor. “O
Brasil possui um excedente de rebanho bovino capaz de atender tanto a
exportação de carne quanto a exportação de bovinos”, afirmou o presidente.
A ABREAV foi institucionalizada recentemente e já representa 33% da
exportação brasileira de bovinos vivos.

O assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA,
Rafael Linhares, fez uma apresentação sobre a “participação da CNA em
prol das exportações brasileiras de gado vivo”. A CNA atuou na revisão de
Certificados Zoosanitários Internacionais (CZI) já estabelecidos, na
homologação de CZI Padrão e na homologação de CZI para abertura de novos
mercados.

A mais recente atuação da CNA está sendo na revisão da Instrução
Normativa 13 de 2010 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA). A IN 13 estabelece as normas de procedimentos básicos para a
preparação de animais vivos para a exportação.

“A exportação de bovinos vivos é mais uma opção para o produtor na
venda de seus animais. O pecuarista pode comercializar seus animais para o
abate, vender seus animais para exportação ou até mesmo se tornar um
exportador de gado em pé, com a devida preparação”, segundo o assessor.

A ABREAV pretende oferecer todo o suporte para empresas e produtores
associados se tornarem exportadores. O suporte se dará na preparação e
aprovação dos Estabelecimentos de Pré Embarque (EPE), nas questões
sanitárias, nos assuntos de ordem logística, entre outros.

Toda operação atende padrões de manejo nutricional e sanitário, além
das normas de bem estar animal desde as fazendas de origem até o desembarque no
porto de destino. A via marítima é o principal modal dessas exportações
onde navios adequados fazem o transporte.

Os primeiros embarques de gado vivo brasileiro ocorreram em 2003, quando
não existia a função da EPE. O setor se desenvolveu com o apoio do MAPA e
teve seu auge entre os anos de 2013 e 2014, quando cada ano exportou mais de 600
mil bovinos. Essas exportações refletem ainda mais a excelência sanitária
do rebanho bovino brasileiro.

Atualmente o setor vem retomando seu crescimento e a ABREAV espera que 350
mil animais sejam exportados em 2017, principalmente pelo interesse da Turquia,
Egito, Iraque, Jordânia e Líbano. Com informações da assessoria de
comunicação da CNA/SENAR.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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