Porto Alegre, 12 de abril de 2017 – Apontado como um dos mais importantes
avanços do sistema produtivo da avicultura nacional nos últimos anos, a
compartimentação do sistema produtivo foi tema de encontro realizado nesta
segunda-feira (10), em Itaberaí (Goiás).
Destacando perspectivas técnicas e conjunturais sobre a compartimentação
do sistema produtivo, o evento reuniu representantes da Associação Brasileira
de Proteína Animal (ABPA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA), da Associação Goiana de Avicultura (AGA), das Agência
de Defesa de Goiás e de empresas como a SSA, Hubbard Breeders e a Cobb-Vantress
(primeira empresa a adotar o sistema no mundo).
Idealizada e auditada pela OIE, a compartimentação teve na avicultura
brasileira seu projeto-piloto, sob coordenação do MAPA e da ABPA.
O programa consiste, basicamente, na estruturação da produção em
compartimentos, que mapeiam e isolam plantas e estruturas de granjas. Com este
modelo produtivo, a reação a eventos epidemiológicos será mais rápida e de
mais fácil controle, reduzindo os impactos econômicos gerados e dando maior
segurança sanitária à cadeia produtiva. Ao mesmo tempo, por estar isolado,
o sistema compartimentado proporciona melhores garantias de continuidade das
vendas internacionais em caso de eventualidades sanitárias.
Conforme o diretor de relações institucionais da ABPA, Ariel Antônio
Mendes – que palestrou no evento – o Programa de Compartimentação é uma das
mais importantes ações focadas no fortalecimento sanitário da avicultura
brasileira e mundial dos últimos anos.
“Para as exportações de carne de frango e ovos, a compartimentação é
uma espécie de seguro, uma vantagem competitiva frente ao mercado
internacional, já que nunca registramos qualquer foco de Influenza Aviária em
nosso território. Já para genética, é uma nova possibilidade para a
viabilização de exportações para alguns mercados com os quais ainda não
temos acordos sanitários firmados”, ressalta Ariel.
Os estudos para a instalação do sistema começaram em 2008. Além da
Cobb-Vantress, outras duas empresas – BRF e JBS – têm unidades com
compartimentação em fase final para certificação.
De acordo com o presidente da SSA, José Carlos Garrote de Souza, o
objetivo é desenvolver a iniciativa na indústria goiana, fortalecendo ainda
mais o Estado, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne de
frango do país.
“Queremos avançar nos estudos de implantação do sistema em nosso
Estado, dando ainda força e credibilidade nosso sistema produtivo, cujo status
sanitário é internacionalmente reconhecido, dentre outros motivos, por nunca
ter registrado focos de Influenza Aviária em nosso território”, detalha. Com
informações da assessoria de imprensa da ABPA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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