Porto Alegre, 14 de janeiro de 2016 – A condição geral dos
bovinos é boa no Rio Grande do Sul. O desenvolvimento das pastagens
de verão favorece o desenvolvimento da pecuária de corte, com maior
aproveitamento do campo nativo nas estações de clima mais quente.
Em alguns municípios nesse último ano os agricultores implantaram
áreas de pastagens tendo como base o Tifton e a hermatria, com vistas a ampliar
a oferta de pasto e por consequência a lotação por hectare. Ocorre o
florescimento das leguminosas trevo branco e
lótus rincon.
Entretanto, na região de Porto Alegre, atrasou a implantação das
pastagens anuais de verão devido às chuvas ocorridas na
primavera e no início do verão. Os produtores seguem suplementando os
rebanhos com sal comum e sal mineral.
No município de Rio Pardo, algumas áreas utilizadas para o pastoreio
de bovinos de corte foram afetadas pelas enchentes do Jacuí e do Rio Pardo;
assim, a necessidade de alimentação via cocho aumentou os custos de
produção.
Segue o período reprodutivo dos rebanhos de cria com a fase final de
parição; o estado nutricional dos animais é satisfatório, o que sinaliza um
acréscimo no número de terneiros nascidos para a
próxima temporada de parição.
Produtores priorizam cuidados com o rebanho de cria para
aumentar a taxa de repetição. Os touros estão soltos com as vacas e novilhas
por estarmos em plena estação de monta; deverão permanecer até meados de
fevereiro.
Em Caxias do Sul os pecuaristas têm que observar constantemente as
vacas que estão para dar cria, pois o ataque de predadores a recém-nascidos
tem se intensificado neste período. Outro problema comum entre os pecuaristas
familiares que se intensificou em função de clima e chuvas foi o aparecimento
de onfaloflebites em terneiros não tratados ou com tratamento deficiente.
Em Jaguarão o estado nutricional do rebanho bovino é bom, com aumento
acentuado na população de mosca-do-chifre; campo nativo com aumento na oferta
de pasto. O período de inseminação e entoure já foi iniciado, e já
ocorreram mais de 80% de nascimento de terneiros.
O principal manejo dos rebanhos é o controle de ectoparasitas, pois com
o clima quente e úmido as infestações por insetos e carrapatos são altas, e
na maioria das propriedades os rebanhos são verificados diariamente;os banhos
carrapaticidas estão sendo realizados em média a cada 25 dias e muitos deles
são intercalados com medicamentos injetáveis que auxiliam no controle dos
parasitas.
Com a ocorrência de chuvas, a eficiência do banho carrapaticida fica
comprometida, pois há diluição dos produtos pela água da chuva. Outro
problema que já está sendo observado em alguns rebanhos é a ocorrência de
tristeza parasitária dos bovinos, causando mortalidade nos rebanhos caso não
haja uma ação medicamentosa
imediata.
Os preços continuam estáveis em patamares lucrativos, com alguns
produtores esperando o preço reagir para comercializarem sua produção. As
informações partem do boletim semanal divulgado pela Emater (RS).
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45