Porto Alegre, 13 de julho de 2018 – Um convênio entre a Secretaria de
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Fepam e a Embrapa Suínos e Aves vai
permitir a utilização de um software que irá agilizar e dar mais segurança
aos projetos de licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul. O Termo de
Cooperação Técnica foi assinado nesta quinta-feira (12) em Porto Alegre (RS).
Com o convênio, a Embrapa cede a utilização do Software Gestão
Ambiental da Suinocultura (SGAS). O programa permite o correto dimensionamento
das granjas, sistemas de tratamento de efluentes e o uso de dejetos na área
agrícola, levando em conta a área e o tipo de cultura. Para a secretária do
Meio Ambiente, Ana Pellini, “é a oportunidade de tratar essa questão dos
dejetos de uma maneira muito mais inteligente e ágil, garantindo o crescimento
da atividade suinícola, mas ao mesmo tempo protegendo o meio ambiente, os
mananciais hídricos e o solo.” Ainda segundo ela, “quanto mais houver
informação disponível, na hora da decisão a chance de erro é menor”.
O presidente do Fundesa e diretor executivo do Sindicato das Indústrias de
Produtos Suínos (Sips), Rogério Kerber, diz que os desafios do setor são
permanentes, mas este é um grande passo para trazer resultados positivos. “É
fato que a suinocultura gera dejetos , mas este produto bem manejado e aplicado
traz, além de redução de impactos, resultados econômicos para os
produtores. O Sips vai custear a capacitação de técnicos para o uso do
software, tanto das empresas integradoras quanto dos agentes envolvidos nas
questões ligadas ao licenciamento ambiental”, afirma.
O chefe da Divisão de Licenciamento da Fepam, Arno Kayser, afirma que o
Rio Grande do Sul produz, em média, 8 milhões de metros cúbicos de dejetos
suínos por ano. “Boa parte é usada na agricultura e isso é muito positivo.
Hoje percebemos que os próprios técnicos das empresas já escolhem as áreas
certas e com o software vai melhorar ainda mais.”
O chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Suínos e Aves,
Marcelo Miele, explica que uso do software agiliza os processos de licenciamento
pela disponibilização de dados e também coloca uma visão de agricultura e
pecuária de precisão ao definir a correta aplicação de dejetos no solo. Com
informações da assessoria de imprensa do Fundesa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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