Porto Alegre, 28 de novembro de 2017 – Como prometido pelo advogado Ticiano
Figueiredo, o empresário Joesley Batista, um dos proprietários da JBS, fez
uso do direito constitucional e permaneceu em silêncio na sessão conjunta da
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS e da CPI do BNDES (do
Senado), encerrada no começo da tarde.
“Joesley vai continuar colaborando com a justiça, mas a orientação é a
mesma feita ao Wesley (irmão de Joesley), de usar o direito constitucional de
se manter em silêncio”, disse o advogado, segundo informações da “Agência
Câmara”.
O presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), abriu a sessão
listando os escândalos que levaram à convocação de Batista pelas comissões.
Em seguida à afirmação de Figueiredo, chegou a pedir à assessoria da
comissão que consultasse os fundamentos jurídicos para a opção de Batista
ficar silêncio, destacando que a Lei das Delações Premiadas obriga o delator
a abrir mão do silêncio.
Os irmãos Batista estão presos desde setembro por mentirem e omitirem
informações no acordo de colaboração premiada acertado com o Ministério
Público Federal (MPF) e pelo uso de informações privilegiadas para obter
lucro no mercado cambial e de ações antes da divulgação do acordo de
delação, que veio a público em 17 de maio com informações de um esquema de
corrupção envolvendo o presidente Michel Temer. Com informações da Agência
CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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