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CARNES: Cresce demanda Halal para comunidade muçulmana no mundo

22 de janeiro de 2018
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Porto Alegre, 22 de janeiro de 2018 – A busca por produtos Halal no mundo
aumenta a cada ano. Só para você entender um pouco mais, vamos saber o que
significa Halal. O alimento permitido no Islã, de acordo com a regras de Deus
escritas no Alcorão, é denominado Halal, que em árabe significa lícito,
autorizado, ou seja, alimentos que seguem 100% todas as normas da
jurisprudência islâmica para consumo dos muçulmanos.

O gasto muçulmano com a economia halal atingiu US$ 2,1 trilhões em 2016,
representando 11,9% das despesas globais. Só o setor de alimentos e bebidas
leva os muçulmanos a gastarem US$ 1,24 trilhão, de acordo com o Centro de
Desenvolvimento da Economia Islâmica de Dubai (DIEDC). Em segundo lugar as
roupas e acessórios consomem US$ 254 bilhões, em seguida vem o segmento de
mídia e entretenimento com US$ 198 bilhões, turismo US$ 169 bilhões e
produtos farmacêuticos e cosméticos US$ 83 bilhões e US$ 57,4 bilhões
respectivamente.

Globalmente, as despesas muçulmanas em alimentos e bebidas devem alcançar
as cifras de US $ 1,58 bilhão em 2020. São 60 países muçulmanos no mundo.
Atualmente, há em torno de 1,8 bilhão de islâmicos, ou seja, praticamente 1/4
da população.

O Brasil é considerado o maior produtor e exportador mundial de carne
bovina segundo maior de frangos e líder nas vendas de carne Halal,
especialmente comercializada para muçulmanos. O país exporta para 57 países
islâmicos, sendo 22 países árabes, o que resulta em dois milhões de
toneladas de carne ao ano. A comunidade islâmica está presente em todo o
mundo, mas há um forte crescimento em toda a África e Europa.

“Produzimos somente 33% de nossa capacidade. Temos uma grande novidade que
o Brasil poderá iniciar a exportação para Indonésia a partir deste ano. O
mercado da Indonésia representa um potencial em torno de US$ 80 milhões”,
ressalta Ali Saifi, diretor executivo da Cdial Halal.

Os Emirados Árabes Unidos importam US$ 20 bilhões de produtos de consumo
Halal, segundo a consultoria Farrely & Mitchell (em recente pesquisa),
especializada em alimentos e agroindústria.

Conheça um pouco mais sobre a técnica de Abate Halal

Todos os alimentos são considerados halal desde que não seja: carne de
porco e derivados; álcool; animais que são abatidos de forma imprópria; não
desrespeitem as leis do alcorão e que não sejam em nome Alláh (significa Deus
em árabe); sangue ou produtos feitos com sangue; produtos que tenham sido
contaminados com os citados acima.

Há toda uma técnica que deve ser respeitada, para que a carne seja consumida.

Passos:

1.- O animal deve ser abatido por um muçulmano. Na hora do abate o profissional
deve pronunciar o nome de Alláh e a face do animal deve ser voltada para a
Meca.

2.- A faca deve estar bem afiada e atingir de uma única vez os três principais
vãos (jugular, traqueia e esôfago) do pescoço em movimento de meia-lua.

3.- A morte deve ser rápida para evitar o sofrimento do animal.

4.- O sangue deve ser retirado totalmente da carcaça para evitar qualquer
contaminação.

5.- Após a degola e o escoamento do sangue, a carcaça deve ser lavada e
higienizada e toda a água do processo deve ser extraída.

6.- Para higienização deste ambiente não pode ser realizado de forma alguma
com álcool (produto proibido para os muçulmanos).

7.- Todo o processo de abate e de transporte (do congelamento ao carregamento)
desta carne são fiscalizados por um auditor ou supervisor da CDIAL HALAL.

8.- Para que não haja contaminação com outros tipos de carne (porco, por
exemplo), é importante que aquele determinado frigorífico seja destinado
somente ao abate halal.

As informações partem da assessoria de imprensa da Cdial Halal.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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