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CARNES: Demanda aquece produção do produto livre de antibióticos

1 de fevereiro de 2016
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Porto Alegre, 1 de fevereiro de 2016 – Correspondente a 5% da carne
consumida nos Estados Unidos, a produção livre de antibióticos vem ganhando
espaço no mercado norte-americano e desde 2014 as vendas já cresceram 23%. O
interesse por esse tipo de produto tem se intensificado e pressionado os
produtores em atender a demanda. Exemplo é uma famosa rede norte-americana de
fast food que anunciou a produção de hambúrgueres de frango somente com
matéria-prima sem uso de antibióticos.

Movimentando os debates sobre o futuro da indústria de proteína
animal, o tema foi destaque no Café da Manhã Anual da Alltech, durante a
International Production & Processing Expo (IPPE), principal feira de negócios
do mundo para o setor, realizado em Atlanta, na Georgia (EUA).

Com 20 anos de experiência na implementação de programas livres de
antibióticos no mundo, o professor dr. Stephen Collett, associado da Poultry
Research Center, da Universidade da Georgia, compartilhou durante o evento sua
estratégia de gestão de saúde digestiva que maximiza o bem-estar das aves,
sua assimilação de nutrientes e seu desempenho.

“O nosso objetivo número um é acelerar o desenvolvimento da flora
intestinal do animal, tornando-o um sistema maduro”, disse Collett. “A segunda
prioridade é reabilitar a saúde do intestino grosso”. O professor discutiu
principalmente como gerenciar esse desafio controlando a coccidiose, histomonose
e cochlosoma sem antibióticos.

“O progresso é muito lento, entretanto grandes empresas vêm fazendo
uso dessas tecnologias atingindo bons resultados”. Collett disse que o
principal desafio é motivar o pensamento no setor. “Mudar um paradigma de 60
anos de uso de antibióticos é muito difícil. Como uma voz solitária por
algum tempo, eu poderia ter me desmotivado”.

Solução

O programa utilizado por Collett para reabilitar e acelerar a evolução
da microbiota intestinal atua em três frentes. Entre elas, na microbiologia
intestinal, fixando bactérias patógenas gram negativas (E. coli y Salmonela).
Outro ponto é na morfologia intestinal, aumentando o tamanho das vilosidades
intestinais com repercussão positiva na conversão alimentícia melhorando a
capacidade de absorção dos nutrientes. E o último aspecto é da imunidade
celular e humoral, fazendo com que o animal responda melhor aos desafios de
enfermidades e as vacinas com qualidade de resposta de proteção. As
informações partem da assessoria de imprensa da Alltech.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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