Porto Alegre, 26 de janeiro de 2016 – O Ministério Público Federal em
São Paulo (MPF/SP) denunciou nove pessoas ligadas ao Grupo JBS e ao Banco Rural
por crime contra o sistema financeiro nacional. Em 2011, elas fizeram
operações ilegais de concessão de empréstimo conhecidas como “troca de
chumbo” envolvendo R$ 80 milhões.
Entre os denunciados estão os presidentes do JBS, Joesley Mendonça
Batista, e do Banco Rural, Haroldo dos Santos Lima. O crime consiste em
operações triangulares entre duas instituições financeiras integrantes de
diferentes grupos econômicos para a emissão de crédito a empresas que também
fazem parte desses conglomerados.
O Grupo JBS é formado por 35 empresas, entre elas a J&F Participações
e a Flora Produtos de Higiene e Limpeza. Em dezembro de 2011, as duas companhias
obtiveram R$ 80 milhões em empréstimos do Banco Rural, um dia depois de
abrirem contas correntes na instituição. Descontados impostos e taxas, a
quantia total de R$ 79,3 milhões foi imediatamente transferida para as contas
da J&F e da Flora no Banco Original, que também faz parte do Grupo JBS.
A empresa Trapézio, controladora do Banco Rural, recebeu quatro dias
depois empréstimo no mesmo valor, de R$ 80 milhões, ao firmar contrato com o
Banco Original, responsável por emitir a nova operação de crédito. Após os
abatimentos legais, o valor de R$ 79,2 milhões foi transferido para a conta da
Trapézio no Banco Simples, outro componente do conglomerado financeiro rural.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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