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CARNES: Exportação de gado vivo pelo RS prejudica setor – Sicadergs

3 de abril de 2020
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Porto Alegre, 3 de abril de 2020 – O Sindicato das Indústrias de Carnes e
Derivados do Rio Grande do Sul divulgou nesta sexta-feira (3), um documento
manifestando preocupação com a previsão de exportação de um grande volume
de gado vivo em 2020. Só no último fim de semana foram embarcados 20 mil
animais no Porto de Rio Grande, com destino à Jordânia. A previsão para este
ano é de exportar mais de 200 mil animais.

No documento, direcionado a políticos e empresários, os dirigentes
apontam que quando o estado vende gado vivo para outros países, deixa de gerar
empregos, renda e impostos na indústria da carne e de outros setores como
coureiro calçadista, de móveis, limpeza, cosméticos e outros que utilizam a
matéria prima dos frigoríficos em suas produções. “Quando falamos em
frigorífico, a parte mais visível é a carne. Mas é uma atividade que
movimenta diversos setores da economia”, explica Ronei Lauxen, presidente do
Sicadergs.

Conforme o manifesto, o volume que deverá ser exportado este ano é
suficiente para suprir cinco frigoríficos médios, que geram 1,5 mil empregos
diretos e seis mil indiretos. “Só em ICMS relacionado à carne, o RS deixa de
arrecadar R$ 25 a 30 milhões”, estima Lauxen.

Os preços pagos ao produtor podem ser mais atrativos em determinados
períodos do ano. “Mas pensando em cadeia produtiva e na saúde econômica do
estado, o caminho correto seria estimular a permanência desta matéria-prima em
solo gaúcho”, pondera o dirigente. Ele lembra que o estado possui plantas
habilitadas a exportar para países como Turquia e Jordânia, os principais
destinos destas cargas. “Existe o fator religioso, já que o abate para
países islâmicos é diferenciado, mas a exemplo do que ocorre na indústria de
aves e suínos, esse tipo de abate também pode ser feito por aqui”,
finaliza. Com informações da assessoria de imprensa do Sicadergs.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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