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CARNES: Exportações de aves e suínos de SC crescem 36,9% em novembro

6 de dezembro de 2018
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Porto Alegre, 6 de dezembro de 2018 – Grande produtor de proteína animal,
Santa Catarina encerra o mês de novembro com alta nas exportações de carne
suína e de frango. Boa parte dos embarques foi destinado aos países asiáticos
– China, Hong Kong e Japão – que vêm se tornando os principais mercados
para as carnes catarinenses. No último mês, foram 124,7 mil toneladas de
carnes exportadas por Santa Catarina, gerando um faturamento que passa dos US$
220 milhões.

Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, o bom
desempenho do agronegócio demonstra que os mercados têm uma preferência pelos
produtos catarinenses. “A excelência sanitária dos nossos rebanhos, a
organização das cadeias produtivas e a logística confiável e eficiente se
tornaram a marca registrada do agronegócio catarinense. Por isso, Santa
Catarina responde por boa parte das exportações brasileiras de carnes”,
ressalta.

A carne de frango continua sendo o principal produto da pauta de
exportações catarinenses. Em novembro, foram 92,6 mil toneladas embarcadas,
30,1% a mais do que no mesmo período de 2017. As receitas geradas superam os
US$ 161,8 milhões, alta de 14% em relação a novembro do último ano. Os
principais mercados para carne de frango catarinense foram Japão, Arábia
Saudita e China – todos aumentaram as compras em novembro.

O grande destaque do mês foi o aumento nas exportações de carne suína.
Em novembro, Santa Catarina embarcou 32,1 mil toneladas do produto – 61% a
mais do que no mesmo mês de 2017. O faturamento com as exportações chegou a
US$ 58,2 milhões, 33,6% de crescimento. Santa Catarina respondeu por 56% de
toda carne suína exportada pelo Brasil – ou seja, mais da metade das
exportações brasileira de carne suína são originárias de Santa Catarina.

Os principais mercados para carne suína catarinense são China, Chile e
Hong Kong. A verdade é que quase todos os principais importadores de carne
suína catarinense ampliaram suas compras em novembro. A China e o Chile, por
exemplo, compraram, respectivamente, 295,5% e 159,2% a mais em relação a
novembro de 2017.

Sanidade como diferencial

Único estado livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina tem
acesso aos mercados mais competitivos do mundo. “Nós temos perdemos
competitividade por causa da nossa dependência do milho vindo de outros
estados, o que aumenta os custos das agroindústrias instaladas em Santa
Catarina, porém nós temos um grande diferencial que é a qualidade e as
garantias sanitárias. Com isso, temos preferência dos mercados Premium, como
é o caso do Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos”, destaca Spies.

Acumulado do ano

Ao que tudo indica, o ano de 2018 irá encerrar com um saldo favorável
para as exportações catarinenses de carnes. De janeiro a novembro, já foram
embarcadas 966,9 mil toneladas de carne de frango e 297 mil toneladas de carne
suína – um crescimento de 7,8% e de 17,1% em relação ao mesmo período de
2017.

O faturamento com as exportações de carne de frango já passa de US$ 1,6
bilhão, uma queda de 2,9% em comparação ao último ano. O resultado negativo
pode ser explicado pela retração nas compras do Japão, principal destino do
frango de Santa Catarina, e de outros países europeus e asiáticos. Por outro
lado, China, Hong Kong, Arábia Saudita e Emirados Árabes aumentaram a
quantidade importada.

Maior produtor nacional de carne suína, Santa Catarina responde por 51,2%
do total exportado pelo país em 2018. De janeiro a novembro, foram 297 mil
toneladas exportadas, com uma receita de US$ 554,2 milhões – sendo que a
China responde por 36,2% desse valor.

A China vem se consolidando como o principal destino da carne suína
catarinense. Ao longo do ano foram 104,8 mil toneladas enviadas ao país
asiático – um aumento de 188,5% em relação ao mesmo período de 2017. Além
disso, quase todos os principais importadores de carne suína catarinense
ampliaram suas compras este ano em relação ao ano passado.

De acordo com o engenheiro agrônomo do Centro de Socioeconomia e
Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre Giehl, as perspectivas são
bastante positivas para o próximo ano, tanto em função do fim do embargo
russo, quanto pela possibilidade de aumento ainda mais significativo das
importações chinesas.

Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior e analisados pelo Centro de Socioeconomia e
Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). As informações partem da assessoria de
imprensa da Secretaria da Agricultura de Estado da Agricultura e da Pesca de
Santa Catarina.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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