Porto Alegre, 12 de abril de 2019 – Santa Catarina encerra o primeiro
trimestre de 2019 com aumento de 12% nas exportações de carne suína e de
frango. O estado consolida sua presença internacional e amplia as vendas para
os mercados mais competitivos. De janeiro a março, o agronegócio catarinense
embarcou 325,9 mil toneladas de carnes, faturando mais de US$ 588,9 milhões.
A alta nos embarques vale tanto para carne suína quanto para carne de
frango e Santa Catarina já responde por boa parte das exportações brasileiras
desses produtos. “Santa Catarina se tornou referência internacional pela
qualidade dos seus produtos. A excelência sanitária dos nossos rebanhos se
traduz em carnes de alta qualidade, que oferecem segurança alimentar e atendem
aos mercados mais exigentes do mundo. O primeiro trimestre deste ano foi muito
favorável para as exportações catarinenses, estamos otimistas com o ano de
2019”, ressalta o secretário da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa.
Este ano, Santa Catarina exportou 242,8 mil toneladas de carne de frango,
10,6% a mais do que no mesmo período de 2018. Em faturamento os valores passam
de US$ 431,5 milhões, um aumento de 13,5%. Os principais mercados para carne de
frango produzida no estado foram: Japão, China, Arábia Saudita, Holanda e
Emirados Árabes – todos ampliaram as compras.
O status sanitário diferenciado de Santa Catarina faz o estado o maior
exportador nacional de carne suína, com acesso exclusivo aos mercados mais
competitivos do mundo. No primeiro trimestre, o estado embarcou 83,2 mil
toneladas do produto, gerando receitas de US$ 157,4 milhões. Os valores são,
respectivamente, 18% e 9% maiores do que no mesmo período do último ano. Os
principais destinos para carne suína produzida no estado foram: China, Hong
Kong, Chile, Argentina e Rússia.
China
A China é um dos maiores mercados para as carnes catarinenses, o maior
importador do mundo e com um grande potencial de crescimento. Só este ano,
Santa Catarina já exportou 29,8 mil toneladas de carne suína e 26,9 mil
toneladas de carne de frango para o gigante asiático, gerando um retorno de US$
109,5 milhões.
Hoje, a China já responde por 36% das exportações catarinenses de carne
suína e por 11% dos embarques de carne de frango. A tendência é de que a
parceria comercial se fortaleça ainda mais este ano. “A suinocultura chinesa
vem atravessando uma séria crise, decorrente da ocorrência de mais de uma
centena de focos de peste suína africana. O Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA) estima uma queda de 5% na produção chinesa de carne
suína em 2019. Com isso, alguns analistas acreditam que o país pode dobrar o
volume de carne suína importada”, explica o analista do Centro de
Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre Giehl.
Os problemas enfrentados pela China podem também ter impacto positivo
sobre as exportações de outras carnes, como é o caso do frango, que é um
substituto tradicional da carne suína.
Diferenciais do agronegócio catarinense
A sanidade agropecuária é o grande diferencial de Santa Catarina. O
estado se mantém como única zona livre de febre aftosa sem vacinação do
Brasil, além de zona livre de peste suína clássica, reconhecido pela
Organização Mundial de Saúde Animal. É esse status sanitário que garante o
acesso aos mercados mais exigentes. Com informações da assessoria de imprensa
da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45