Porto Alegre, 1 de agosto de 2023 – Comprometida com as melhores práticas de sustentabilidade
do mercado, a FriGol implementou o Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado no
Cerrado. Desenvolvido pelas associações sem fins lucrativos Proforest e Imaflora, a iniciativa
busca contribuir para o alinhamento de condutas responsáveis de monitoramento socioambiental para a
compra de produtos de origem bovina no bioma. A adequação das práticas internas faz parte do
compromisso da FriGol de promover um impacto positivo em suas áreas de atuação e na cadeia
produtiva de seu escopo de negócio.
A companhia, que no ano passado atingiu 100% de conformidade no 4 Ciclo de Auditorias do TAC da
Pecuária Sustentável do bioma Amazônia, promovido pelo Ministério Público Federal do Pará,
agora, de maneira pioneira, implementa o Protocolo Voluntário do Cerrado. Vale pontuar que o
protocolo está na fase piloto, mas, como a FriGol já estava preparada para as demandas que constam
da versão preliminar do documento, tomou a iniciativa de implementar imediatamente.
O protocolo é composto por uma série de critérios e parâmetros de compra responsável, para
garantir que as cadeias de fornecimento não estejam vinculadas a problemas socioambientais. As
diretrizes de monitoramento foram baseadas em dados públicos abertos e a definição dos critérios
foram incluídos a partir de um processo intenso de consultas públicas envolvendo as principais
partes interessadas. Atualmente, a iniciativa está sendo desenvolvida com financiamento da Mars e
McDonalds para o Proforest e financiamento da National Wildlife Federation (NWF) e Fundação Moore
para a Imaflora.
“Para a FriGol, sempre foi de extrema importância a garantia de origem e a promoção da
rastreabilidade socioambiental dos produtos de maneira transparente. Por isso, realizamos o
monitoramento de 100% de nossos fornecedores diretos em todos os biomas onde atuamos e levamos essas
informações a clientes e consumidores por meio dos QR Codes constantes em todas as nossas linhas
de produto, tanto para o mercado interno quanto externo. A adesão ao protocolo é mais um esforço
da companhia de garantir o fornecimento sustentável de matérias-primas, gerando valor não só
para a empresa, mas também para a sociedade”, explica Carlos Corrêa, Diretor Administrativo e
Sustentabilidade da FriGol.
O Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado no Cerrado está estruturado em
12 critérios, cobrindo um leque de elementos sociais e ambientais relevantes para a compra
responsável de gado. Os itens a serem analisados são: Conversão ilegal de Vegetação Nativa;
Livre de Desmatamento e Conversão de Vegetação Nativa; Terras Indígenas; Territórios
Quilombolas; Unidades de Conservação; Embargos ambientais – Vetores; Mudanças em demarcação de
limites no Cadastro Ambiental Rural (CAR); Embargos Ambientais – Listas Públicas; Trabalho Escravo;
Cadastro Ambiental Rural (CAR); Guia de Trânsito Animal (GTA) e; Produtividade.
Dentre esses parâmetros, sete podem ser monitorados através de análises geoespaciais, sendo
dois com base em listas públicas oficiais; dois através de análises documentais e um via análise
da produtividade do fornecedor direto de gado. Todos os itens serão monitorados pela FriGol para
garantir a sustentabilidade na cadeia produtiva.
Isabella Freire, codiretora da América Latina da Proforest, que iniciou a elaboração do
Protocolo, comenta que “a FriGol participou das consultas a especialistas e do piloto para avaliar o
impacto para a cadeia de fornecimento. Hoje, eles são observadores do Conselho Deliberativo do
Protocolo e estão saindo à frente com a implementação do Protocolo do Cerrado, um importante
passo para mostrar à cadeia da carne que é possível conciliar conservação e produção neste
bioma, com colaboração e transparência.”
Lisandro Inakake é coordenador de Cadeias Agropecuárias do Imaflora e atua no Boi na Linha,
que desde 2019, articula os elos da produção de carne na região da Amazônia Legal, visando à
implantação e cumprimento de compromissos para uma cadeia livre de irregularidades
socioambientais.
Para Lisandro, a integração e unificação de sistemas criados para os dois biomas é o
“futuro desejado”. “É importante destacar o pioneirismo da FriGol sob a perspectiva de que já
existem ferramentas e dados disponíveis para o monitoramento da cadeia. É só começar, e foi o
que a FriGol fez. Além disso, o Protocolo foi desenvolvido em alinhamento ao que já fazemos no Boi
na Linha com o Protocolo de Monitoramento de Fornecedores de Gado da Amazônia, para que as ações
a serem tomadas no ato da compra de gado não sejam divergentes no que diz respeito à operação e
comportamento da empresa no mercado”, avalia.
Segundo Francisco Beduschi, líder da National Wildlife Federation (NWF) no Brasil, “é
importante ressaltar o pioneirismo de frigoríficos como a FriGol na adoção deste Protocolo para o
monitoramento de critérios socioambientais no Cerrado, ampliando a transparência de suas metas e
resultados. A NWF já trabalha com a FriGol e outros frigoríficos na Amazônia e apoiará em
trabalho semelhante no Cerrado”.
As informações partem da assessoria de imprensa da FriGol.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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