Porto Alegre, 27 de maio de 2021 – Em reunião virtual, a Organização
Mundial de Saúde Animal, confirmou o Rio Grande do Sul como área livre de
febre aftosa sem vacinação. O anúncio, realizado rapidamente na plenária da
instituição minutos após o início dos trabalhos, foi recebido com emoção
pelo grupo de lideranças reunido no auditório da Secretaria da Agricultura,
Pecuária e Desenvolvimento Rural para assistir em um telão.
O encontro em Porto Alegre, dentro dos protocolos de saúde, foi a forma
encontrada para celebrar em conjunto a conquista da certificação que vem sendo
perseguida há 20 anos pelo estado. Os abraços calorosos deram lugar aos
convencionais soquinhos e cumprimentos à distância. Mas a emoção esteve
presente entre os servidores da área técnica da secretaria e os representantes
do setor produtivo que, em pequeno número, foram convidados a participar da
transmissão.
Se não fosse a pandemia, a Reunião Geral da OIE seria presencial, na
França. Na última certificação recebida pelo estado em 2015, como a Área
Livre de Peste Suína Clássica, várias autoridades estiveram em Paris,
mostrando a bandeira do Rio Grande do Sul no momento do anúncio. Desta vez, o
certificado será enviado de forma digital.
O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS,
Rogério Kerber comemorou a confirmação do avanço de status sanitário e
afirmou que isso “remete o estado a uma condição diferenciada perante os
mercados internacionais e é uma referência à qualidade da produção de
proteína animal que aqui se desenvolve”. Kerber também destacou a
excelência do serviço veterinário oficial do estado que, mesmo em condições
difíceis neste período de pandemia, respondeu às exigências do Ministério
da Agricultura e realizou todos os procedimentos necessários para esta
conquista.
Desde a sua criação, em 2005, o Fundesa vem atuando em diversas frentes
para garantir o aprimoramento do trabalho da defesa sanitária animal no Rio
Grande do Sul, contribuindo para a proposição e realização de atividades e
repassando recursos para capacitação de pessoal técnico e produtores, bem
como a estrutura de instalações, equipamentos e ferramentas necessárias para
um avanço seguro e permanente.
Com a certificação, o Rio Grande do Sul e também os estados do Paraná,
Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso, passarão a ter a
possibilidade de exportar proteína animal, inclusive com osso, para mercados
mais exigentes. As informações partem da assessoria de imprensa do Fundesa/RS.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Dados referentes a semana 08/08/2025
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R$ 1.630,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 07/08/2025 09:10