Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2018 – Os fundos Previ (Previdência dos
funcionários do Banco do Brasil) e Petros (Petrobras Seguridade Social) querem
a troca de todos os membros do conselho de administração da BRF. A
solicitação foi feita em uma carta direcionada ao colegiado com o pedido de
uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre o assunto.
A insatisfação foi expressada depois de a companhia amargar mais um
prejuízo de R$ 784 milhões no quarto trimestre de 2017, valor 77,4% maior que
o prejuízo de R$ 442 milhões obtido no mesmo período do ano anterior. A
expectativa do mercado era de lucro de aproximadamente R$ 187,52 milhões no
período.
Depois do trimestre decepcionante, o presidente do conselho de
administração da BRF, Abílio Diniz, tentou minimizar a reação do mercado e
pediu paciência aos acionistas durante a teleconferência de resultados,
afirmando que a empresa precisa recuperar a sua credibilidade.
Para Diniz, a BRF fez ajustes que a permitirão crescer no futuro e
aproveitar o momento de recuperação da economia doméstica. “A companhia tem
hoje uma base sólida, temos condições totais de sair desse momento”,
afirmou.
Na sexta-feira, a agência de classificação de riscos S&P Global Ratings
revisou a perspectiva do rating da BRF de estável para negativa, ao mesmo tempo
em que afirmou a nota ‘BBB-‘ da companhia.
Segundo a agência, a mudança da perspectiva, que pode indicar um
rebaixamento à frente, reflete a incapacidade da companhia de desalavancar e
recuperar lucratividade conforme o esperado no segundo semestre de 2017. “Um
potencial rebaixamento irá refletir uma volatilidade muito maior na
rentabilidade e nos fluxos de caixa do que o esperado para essa categoria de
rating, o que reduz a flexibilidade da companhia durante momentos de recessão
do seu negócio”, afirmou a S&P. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30