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CARNES: Goiás vacina 99,42% do rebanho bovino contra aftosa na 2ª etapa

11 de janeiro de 2017
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Porto Alegre, 11 de janeiro de 2017 – A Agência Goiana de Defesa
Agropecuária (Agrodefesa), concluiu no último dia 29 de dezembro de 2016, o
relatório da segunda etapa da campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa. O
relatório encaminhado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), mostrou que Goiás vacinou 99,42% do rebanho bovino e bubalino com
idades até 24 meses. A intenção do órgão é continuar o ‘arrastão’ da
Aftosa, que tem como objetivo imunizar 100% do rebanho de bovídeos.

O reflexo desses resultados pode ser observado na qualidade da carne bovina
goiana, entre os principais produtos da pauta de exportação. “Grande parte
do que acontece em termos de cadeia agroalimentar é provocada pelo nível de
exigência do consumidor, que quer saber a origem do produto consumido. Hoje,
Goiás produz quase um milhão de toneladas de carne bovina e isso foi fomentado
principalmente pela possibilidade de exportação. Somos responsáveis pela
produção de 10% da carne bovina brasileira e exportamos em torno de 26% da
nossa produção. Só é possível manter essa saúde financeira se tivermos
saúde animal”, enfatiza a assessora técnica da Federação da Agricultura e
Pecuária de Goiás (Faeg), Christiane Rossi.

De acordo com o presidente da Agrodefesa Arthur Toledo, o índice
alcançado nesta segunda etapa é considerado excelente. “Mais uma vez,
praticamente 100% do rebanho do Estado foi vacinado e declarado no período da
campanha. Esta condição garante a manutenção do status sanitário de livre
de Febre Aftosa com vacinação”, destaca ele. Arthur lembra que Goiás se
mantém entre os Estados brasileiros com o maior índice de vacinação.
“Dentre os Estados de mesma estratégia vacinal (vacinação de bovídeos até
24 meses na etapa novembro e todo o rebanho etapa maio), Goiás, até o
momento, lidera o ranking nacional entre os estados que informaram o Ministério
da Agricultura”, avalia.

Pecuaristas autuados

O Gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa Antônio Leal, lembra que
aqueles pecuaristas que vacinaram, mas não entregaram a declaração de
vacinação serão autuados e pagarão uma multa de R$ 60,00 por propriedade, e
R$ 30,00 para os produtores que possuem somente rebanho acima de 24 meses,
porém não declararam. Já os que realmente ficaram sem vacinar o rebanho,
devem pagar uma multa no valor de R$ 7,00 por cabeça. Estes, receberam ou
receberão uma equipe da Agrodefesa que acompanha a vacinação, chamada de
vacinação assistida. Caso o criador seja reincidente, a multa fixa é de R$
120,00 por não declaração da vacinação e paga-se por cabeça o valor de R$
14,00 por não vacinação.

Para Arthur, a meta para este ano é manter Goiás firme no caminho de
proteção dos rebanhos. “Os produtores devem continuar vacinando seus
rebanhos, pois assim continuaremos mantendo e ampliando mercados importantes
para a carne bovina goiana”, diz.

Zona Livre

Há sempre, por ocasião das vacinações, a discussão sobre a conquista
do status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação. A Faeg, o Governo
de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED) e da
Agrodefesa, tem mantido diálogo constante com os pecuaristas. Até o momento
optou-se pela manutenção da vacinação, mesmo porque, esta decisão depende
da política nacional coordenada pelo Mapa e do Programa Hemisférico de
Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), coordenado pelo Centro Panamericano de
Febre Aftosa (Panaftosa) – OPAS/OMS, onde se configura a estratégia para todos
os países da América do Sul.

O Presidente Arthur destaca que há aspectos positivos e outros restritivos
em relação à medida, e que há um consenso entre os interessados em que o
Brasil busque uma solução em bloco, mantendo sempre a melhor estratégia de se
evitar a reintrodução da doença nas zonas livres, bem como, qualquer
possibilidade de disseminação da mesma.

Assim, o Presidente Arthur enfatiza que a parceria entre a defesa
agropecuária e os produtores rurais em Goiás deve se manter forte e alinhada,
sempre em busca de um objetivo maior que é o propósito de manter esta cadeia
produtiva competitiva e com capacidade de se inserir nos mercados mais
globalizados e exigentes. Com informações da assessoria de imprensa da Faeg.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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