Pinhais, 30 de abril de 2015 – O grande público marcou presença ontem
(29), durante o segundo dia da FIPPPA 2015 – Feira Internacional de Produção
e Processamento de Proteína Animal e da AveSui América Latina. Visitantes
nacionais e internacionais acompanharam não apenas as exposições
tecnológicas e de inovação, mas também buscaram mais informações sobre as
últimas novidades científicas do segmento cárneo.
Caravanas da Associação dos Avicultores do Sudoeste do Paraná (COOVSUL),
BRF – Brasil Foods, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG),
Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do
Paraná (UTFPR), Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Associação Brasileira
de Reciclagem Animal (ABRA) e Instituto Federal de Camburiú (IFC) movimentaram
os corredores do Expotrade Convention Center, em Pinhais – região
metropolitana de Curitiba (PR).
Quem vem à FIPPPA focado em conhecimento técnico, encontra exatamente
isso, como comenta o analista de Comércio Exterior da Secretaria de Relações
Internacionais do Agronegócio (SRI), Luiz Cláudio Caruso. “Na FIPPPA,
queremos disseminar estratégias e apresentar casos de sucesso, para auxiliar os
representantes dessas cadeias no fomento de seu negócio”. Caruso, junto de
outras autoridades do governo federal ajudou na execução do 66o AgroEx –
Seminário do Agronegócio para Exportação. Foi a primeira vez que um evento
focado em fomentar as exportações brasileiras de carne suína e de frango,
apresentando aos profissionais da avicultura e suinocultura uma nova opção de
rentabilidade é inserido em uma feira voltada para o segmento da proteína
animal.
Público qualificado
A programação de palestras da FIPPPA 2015 seguiu atrativa para o público
e também para os organizadores do evento. “Reconhecemos que as universidades
formam profissionais, mas também em fóruns como este nossos cientistas vão
trabalhar para produzir mais alimentos”, apontou Rubens Zago, um dos
idealizadores da FIPPPA, na abertura do II Seminário Internacional de Ciência,
Tecnologia e Inovações para a Indústria de Carnes, programação que lotou o
auditório na manhã desta quarta-feira. As características do público
presente no evento são o grande diferencial da feira, de acordo com Humberto
Marques, coordenador de comunicação da feira. “O público é qualificado e
formado por tomadores de decisões, o que proporcionou contatos e negócios já
durante o evento, como também várias perspectivas de negócios no futuro”.
O professor Rodrigo Tarté, da Iowa State University, palestrou no
seminário sobre ingredientes e aditivos utilizados para ressaltar sabor,
textura e outras características dos alimentos à base de carne. Entre
nitritos, nitratos, fosfatos, água e sal, Tarté destacou a necessidade de
garantir a qualidade e segurança dos alimentos. “Além dos atributos de
caracterização e diferenciação, eu sempre ressalto a segurança porque, no
fim, os outros dois perdem a importância se não há segurança”.
O debate, focado na qualidade dos alimentos que chegam ao consumidor final,
continuou em diferentes palestras. A carne bruta passa por diversos processos
químicos até chegar às prateleiras dos supermercados e, também lá, é
necessária atenção e fiscalização. As empresas, comentou Vitor Frosi,
gerente de Carnes da Frimesa, precisam trabalhar o processamento dos alimentos e
obedecer os graus científicos especificados para garantir a vida nas
prateleiras dos supermercados, mas precisam também da ajuda dos órgãos de
fiscalização. No mesmo encontro, Henrique Roos, diretor industrial da Sulmaq,
comentou a importância de que a tecnologia também esteja disponível para
pequenos abatedouros e processadores, que também possuem influente
participação no mercado. “As soluções estão disponíveis para as grandes
empresas, mas é importante que ela também chegue ao pequeno”, explica.
O professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras
(MG), Márvio Lobão Teixeira de Abreu, que apresentou um estudo sobre
estratégias tecnológicas que podem aumentar o aporte de nutrientes para
leitões, explica que a qualidade da carne não fica apenas na fase de
processamento e venda, mas desde a gestação dos animais.
A programação ainda contou com o IV Painel de Reciclagem Animal,
promovido pela ABRA, e Painéis de Ambiência, Nutrição e Zootecnia de
Precisão. Continue acompanhando a FIPPPA 2015 no canal da TV Gessulli no
YouTube (youtube.com/tvgessulli). Confira entrevistas exclusivas com
palestrantes,
visitantes e mais.
Sobre a FIPPPA
A FIPPPA 2015 é o resultado da união das empresas Gessulli Agribusiness e
G5 Promotrade, organizadoras, respectivamente, da AveSui América Latina e
Tecno Food Brazil, as duas maiores feiras latino-americanos de produção e
processamento de carnes. Inaugurando no país um conceito inovador, a FIPPPA é
um evento completo e horizontal que congrega todos os elos da cadeia de
proteína animal, da produção ao processamento, do campo à mesa. A feira
será realizada de dois em dois anos, atendendo uma antiga reivindicação de
representantes dos mercados de aves, suínos e leite, que pediam um evento
coeso, completo e bienal. Com informações da assessoria de imprensa da FIPPPA
2015.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) – Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45