Porto Alegre, 6 de novembro de 2015 – A nova greve dos caminhoneiros
programada para iniciar na próxima segunda-feira (9) em todo o país, pode
causar prejuízos milionários para o setor de produtos de origem animal no Rio
Grande do Sul. Além disso, na greve realizada no começo do ano, o primeiro
ponto a sentir os reflexos da paralisação foi o abastecimento de milho para a
ração.
Com isso, muitos animais entraram em risco alimentar e passaram por
problemas sanitários. Por isso, o Fundesa – Fundo de Desenvolvimento e Defesa
Sanitária Animal, apela às autoridades para que negociem com os movimentos
grevistas, evitando um colapso no sistema de abastecimento.
O presidente do Fundo, Rogério Kerber, alerta que os problemas na oferta
de alimento (milho e ração) podem ocasionar queda de imunidade nos animais de
produção, abrindo possibilidade de ingresso de doenças. “Tem a ver com
sanidade, com bem-estar animal e também com a economia gaúcha”, alerta.
Conforme Kerber, o setor de suínos, por exemplo, após a greve de
fevereiro, levou quatro meses para ter o fluxo de produção normalizado. O
Fundesa é composto por entidades que representam os setores de aves, suínos e
pecuária de corte e leite. A entidade está buscando apoio de lideranças de
diversos setores da economia gaúcha para sensibilizar o governo a dialogar com
os grevistas. Com informações da assessoria de imprensa do Fundesa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 24/07/2025 11:15