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CARNES: Greve de caminhoneiros gera perda de R$ 30 mi a suinocultores do MS

30 de maio de 2018
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Porto Alegre, 30 de maio de 2018 – Os desdobramentos da paralisação dos
caminhões, que segundo a Associação Sul-matogrossense dos Suinocultores
(Asumas), passa dos limites, já acarretou o prejuízo de R$ 30 milhões à
classe e 25 mil cabeças deixaram de embarcar para os frigoríficos. Falta de
ração nas granjas, que não passa pelas barreiras, causa perda de peso do
animal, queda de abate nos frigoríficos, mortes nas granjas e o canibalismo,
quando os porcos passam a morder, principalmente rabo e orelhas, para suprir a
desnutrição.

A grave situação foi pauta de reunião com o dirigente da Secretaria de
Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura
Familiar (Semagro), Jaime Verruck. “A situação é grave e pode impactar o
consumidor final. Além do Governo do Estado já registrar alta queda de
arrecadação, animais estão morrendo e um cenário sem precedentes se
desenha”, alerta o secretário.

Segundo o presidente da Asumas, Celso Philippi Júnior, a paralisação
tomou proporções de calamidade e precisa ser interrompida. “Nossa reunião
com o Governo do Estado foi justamente para pedir apoio, principalmente nas
escoltas dos caminhões com insumos. Nossas granjas já não possuem ração e a
região de Dourados é uma das mais impactadas”, relata.

Os pontos de paralisação que impedem os abates de suínos na região de
Dourados, segundo a Asumas, estão em Fátima do Sul, Dourados (quatro pontos),
Itaporã e Laguna Carapã. “As granjas que ainda conseguem acesso à comida
pra os animais, estão disponibilizando apenas milho triturado. Isso é
insuficiente”, destaca o presidente da Associação.

Ainda de acordo com a Asumas, Mato Grosso do Sul possui cerca de 300 mil
animais na fase de engorda, que estão deixando de ganhar cerca de um quilo por
dia. O prejuízo é de 300 toneladas de suínos diariamente.

Verruck afirmou que somará esforço com a Secretaria de Estado de
Segurança para apoio às escoltas. “Buscaremos reforços para escoltar
caminhoneiros, pelo menos nas áreas estratégicas, que dão acesso aos
frigoríficos e granjas, diminuindo o impacto da situação, que reforçamos, é
bastante grave”, finaliza.

Também participaram da reunião representantes da Famasul, das
indústrias, suinocultores de Dourados e região, e da Associação de
Avicultores de MS (Avimasul), categoria que sofre a mesma situação. Cerca de
2,3 milhões de aves deixaram de embarcar para os frigoríficos até esta
terça-feira (29). As informações partem da assessoria de imprensa da Asumas.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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