Porto Alegre, 31 de outubro de 2023 – O Rio Grande do Sul registrou focos de gripe aviária e
uma grande mortalidade de mamíferos aquáticos no último mês. Neste momento, o vírus está
circulando no estado, e alguns animais silvestres, como aves, leões e lobos-marinhos, podem
aparecer doentes ou mortos nas praias gaúchas.
A influenza aviária afeta principalmente aves, mas, além dos mamíferos aquáticos, pode
ocasionalmente atingir cães, gatos e seres humanos que tenham contato direto com animais
infectados. Por isso, quem está no litoral do Estado ou se dirigirá para as praias no feriado
prolongado de 2 de novembro deve tomar algumas precauções, de acordo com a Secretaria da
Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação.
As recomendações não se aproximar ou tente socorrer animais feridos ou doentes, não se
aproximar de animais mortos e evitar circular com cães, gatos ou outros animais domésticos na
beira da praia.
Os órgãos também alertam que não há risco no consumo de alimentos cozidos ou
industrializados, como ovos e aves. Além disso, não há registro de influenza aviária em granjas
avícolas, nem em criações de aves de subsistência no Estado.
Gripe aviária no RS
O Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio
Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em
ave silvestre). Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres
porém, foi encerrado após evidências epidemiológicas e colheitas negativas realizadas pela
Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).
O protocolo adotado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de que, quando uma
espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie encontrados
doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de
colheita de amostras e exame diagnóstico.
Até o momento, as seguintes espécies tiveram laudo positivo para a gripe aviária em
território gaúcho: cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho. Foram
contabilizados 608 mamíferos aquáticos (leão-marinho e lobo-marinho) mortos por conta da
influenza no Estado.
“A secretaria já publicou nota técnica com orientações, mas é nosso dever disseminar ainda
mais as informações e os cuidados que a população precisa ter ao avistar animais silvestres nas
praias. Estamos realizando uma vigilância ativa, com visitas e educação sanitária, para evitar a
disseminação em granjas”, afirma o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa
Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes.
Ações multidisciplinares
Um esforço de ações multidisciplinares vem sendo realizado pela Seapi com as secretarias
estaduais da Saúde, do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Segurança Pública, além da Casa
Civil, para organizar as estratégias de vigilância da gripe aviária no litoral do Estado, onde os
casos têm se concentrado, e evitar a disseminação do vírus. As informações são da assessoria
de imprensa da Seapi.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
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R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50