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CARNES: GTPS propõe valorização a pecuarista que cumpre o Código Florestal

3 de novembro de 2020
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Porto Alegre, 3 de novembro de 2020 – Em reunião com representantes da
indústria, varejo, produtores rurais, empresas de insumos e serviços,
instituições financeiras e ONGs, o presidente do Grupo de Trabalho da
Pecuária Sustentável (GTPS), Caio Penido, propôs mudança no atual cenário
que coloca pecuaristas como vilão. Destacando o Brasil como Potência
Agroambiental, Penido sugeriu o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)
executados por produtores, que cumprem critérios da sustentabilidade, com
desmatamento ilegal zero e valorizam o Código Florestal brasileiro.

Durante a reunião que ocorreu nesta quinta-feira (29), de forma virtual,
Caio Penido recebeu apoio dos participantes que, a partir de então, buscam
fontes de recursos para a iniciativa. “Trata-se de uma ideia simples de
valorização daqueles que preservam e cumprem com o desmatamento ilegal zero.
Diversos países apontam o dedo para o Brasil, mesmo sendo o país com a maior
biodiversidade e altíssimos índices de preservação da vegetação nativa,
inclusive dentro das fazendas. Chegam a sugerir desmatamento zero, sobressaindo
ao nosso Código Florestal. Oferecer recursos para esse projeto ousado, seria
uma contrapartida dessas nações, que já não contam com riquezas naturais,
como as que preservamos aqui”, sugere o presidente do GTPS.

Os representantes das indústrias que participaram da reunião,
apresentaram seus planos e sugeriram o não recebimento de animais para abate,
quando originados em áreas irregulares: com desmatamento, terra indígena,
incluídas em áreas embargadas pelo Ibama ou que contenham histórico de
trabalho análogo ao escravo.

“O momento pede uma mudança de reconhecimento do pecuarista brasileiro
sobre suas ações sustentáveis. Não deve haver espaço para quem não cumprir
qualquer um dos itens da sustentabilidade. E a base para isso deve ser o nosso
Código Florestal Brasileiro, que nos fortalece como potência agroambiental, a
favor do desmatamento ilegal zero”, aponta Caio Penido.

“A própria Nasa constatou que aproximadamente 65% da nossa área é
destinada à conservação. A partir de então verifiquei que era o momento do
GTPS assumir seu papel e inverter a narrativa e esse sentimento de injustiça
com o Brasil, que chegou a 2020 pronto para oferecer ao mundo seus serviços
ambientais, pronto para oferecer alimento, que podemos intensificar e produzir
muito mais, pronto para fixar carbono no solo”, ressaltou o presidente, antes
de finalizar com o questionamento: “quem é o país que mais pode colaborar
agora com essas duas crises: segurança alimentar asiática e mudanças
climáticas? É o Brasil.” Com informações da assessoria de imprensa do
GTPS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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