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CARNES: Imunização de bovinos contra aftosa na carrega riscos a suínos

24 de novembro de 2016
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Porto Alegre, 24 de novembro de 2016 – Um estudo desenvolvido pelo
Laboratório de Epidemiologia Veterinária da Universidade de Brasília está
concluindo que o risco da carne suína carrear o vírus da febre aftosa é
desprezível. Hoje, a vacinação contra a doença impede o acesso do produto
brasileiro a alguns mercados internacionais, como o Japão. “O setor de
suínos está buscando argumentos para mostrar que a imunização do rebanho
bovino não carrega nenhum risco sobre a carne suína”, explica o presidente
do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Rogério Kerber.

O Fundesa, em parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal e
o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS está financiando a
pesquisa. Um estudo semelhante já havia sido realizado em 2009, envolvendo Rio
Grande do Sul e Santa Catarina. Agora, alguns pontos estão sendo atualizados no
estado gaúcho, explica o coordenador do projeto, Vitor Picão Gonçalves, da
UnB.

A ideia, segundo ele, “é avaliar – ao longo da cadeia de produção de
suínos – onde estariam os riscos de introdução do vírus, caso estivesse
circulando em bovinos e, com isso, também saber como fazer uma gestão para
melhorar a biosseguridade”. Em palestra na programação do Avisulat 2016, o
professor Gonçalves apresentou o resultado preliminar dos trabalhos, que será
concluído até o final do ano.

Além de servir como argumento para tratativas com parceiros comerciais, o
resultado do trabalho poderá embasar políticas de atuação em defesa
sanitária, tanto por parte dos veterinários das indústrias integradoras, como
do serviço oficial. “Vamos entregar este documento também ao Ministério da
Agricultura para que contribua nas negociações com possíveis importadores da
carne suína brasileira”, afirma Kerber.

Aplicativos podem ajudar em sanidade animal

Outra palestra que chamou a atenção na manhã desta quarta-feira, no
Avisulat, foi do professor Enio Giotto, do Centro de Ciências Rurais (CCR) da
Universidade Federal de Santa Maria. Ele falou sobre o uso de aplicativos de
telefonia móvel para melhorar o controle de sanidade em propriedades
agropecuárias. Um dos programas é o de mapeamento de pontos de risco, que
estará disponível a partir de dezembro para download gratuito no Google Play.
O CCR tem 20 aplicativos disponíveis no sistema, com mais de 200 mil usuários.
O professor Giotto explica que os smartphones são a tecnologia mais acessível
a todos. “Com o meio rural não é diferente. As ferramentas já fazem parte
da vida das pessoas, podemos usá-las para melhorar o trabalho no campo”,
afirma.

A iniciativa, que tem o apoio institucional do Fundesa, permite o
cadastramento de determinados locais que possam oferecer risco sanitário para
propriedades que atuam na produção animal. O presidente do Fundo, Rogério
Kerber, acredita que a aplicação possa ser usada, inclusive, pelo serviço
veterinário oficial. “A ferramenta possibilita a constante atualização de
áreas de risco, como lixões, aterros e composteira”, afirma. Kerber já
levou a ideia aos técnicos da Secretaria da Agricultura. Com informações da
assessoria de imprensa do Fundesa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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