Porto Alegre, 15 de outubro de 2019 – A ministra da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Tereza Cristina, assina nesta terça-feira (15), a Instrução
Normativa que autoriza a suspensão da vacinação contra a febre aftosa no
estado do Paraná a partir de novembro. A solenidade será realizada no Palácio
Iguaçu, em Curitiba, a partir das 11h. Com isso, a partir de novembro, o
rebanho de 9,2 milhões de bovinos e bubalinos do estado não será mais
vacinado contra a febre aftosa.
O Ministério fará o monitoramento do Paraná para avaliar a atuação dos
postos de fiscalização nas divisas e, posteriormente, irá reconhecer
nacionalmente o estado como área livre da febre aftosa sem vacinação. Essa
etapa está dentro do objetivo brasileiro de ampliar gradualmente as áreas sem
vacinação contra a doença no país, previsto no plano estratégico 2017-2026
do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA
2017/2026)
Segundo o chefe da Divisão de Febre Aftosa do Ministério, Diego Viali dos
Santos, as doses de vacinas contra a febre aftosa estocadas no Paraná serão
remanejadas pela iniciativa privada para os estados que ainda irão aplicar o
produto. “Sem a vacinação, o produtor paranaense vai economizar cerca de R$
20 milhões por ano, valor equivalente a aquisição apenas da vacina, sem
incluir os demais custos associados ao manejo dos animais”, diz.
O estado está caminhando para finalizar, até o final do ano, as ações
pendentes para se tornar área livre sem vacinação, com a contratação de
médicos veterinários e técnicos para atuação na vigilância para a febre
aftosa e a construção de um posto de fiscalização agropecuária, na divisa
com São Paulo.
Não haverá modificações no trânsito de animais e produtos e
subprodutos de origem animal provenientes ou destinados ao Paraná até 31 de
dezembro deste ano. A partir de 2020, será proibido o ingresso de animais
vacinados, bovinos e bubalinos, no Estado do Paraná. Posteriormente, quando
houver o reconhecimento nacional do estado como livre de febre aftosa sem
vacinação, assim como já ocorre em Santa Catarina, as demais regras de
trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa e seus produtos passará a
vigorar conforme legislação vigente.
Por fim, seguindo os trâmites da Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE), em setembro de 2020, o Brasil vai pleitear o reconhecimento internacional
do Paraná como área livre de aftosa sem vacinação, que deverá ser
oficializado pela OIE, em maio de 2021. Com informações da assessoria de
imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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