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CARNES: Mapa autoriza redução da dose da vacina contra aftosa

23 de janeiro de 2018
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Porto Alegre, 23 de janeiro de 2018 – A Instrução Normativa n 11 do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no
Diário Oficial desta segunda-feira (22), autorizou a redução da dose da
vacina contra a aftosa de 5 mililitros para 2 mililitros. Um dos principais
objetivos na mudança da vacina será a injeção de menor volume de óleo
mineral, com consequente redução de reações locais.

Alguns países, como Argentina, Uruguai e Bolívia já adotam essa
prática, com resultados satisfatórios, tanto em relação à diminuição às
reações, quanto na preservação da potência da vacina. Em que pesem essas
experiências, a adequação dos métodos de controle de potência e de
tolerância que serão submetidas cada partida de vacina produzida, garantirão
a eficácia e a segurança do produto.

O componente oleoso, que tem a finalidade de promover imunidade mais longa,
é também um dos principais responsáveis pela indução de reações do tipo
alérgica no local da aplicação.

Considerando a não ocorrência de focos da doença no país, desde 2005, e
a tendência de suspensão gradativa da vacinação, a área técnica do Mapa
concluiu não haver necessidade de utilização de vacinas que induzam resposta
rápida, mas que assegurem a manutenção de resposta longa. Dessa forma,
também foi alterada a avaliação da potência de cada partida de vacina de 28
para 56 dias pós-vacinação, para as vacinas já registradas, e a
implantação da avaliação aos 168 dias pós-vacinação, além da avaliação
aos 56 dias, para vacinas em processo de registro ou de alteração pós
registro.

A atualização do teste de estabilidade da emulsão visa melhor avaliar a
qualidade da produção da vacina no que refere à consistência do processo de
emulsificação para garantir a emulsão água em óleo. Isso, em razão da
alteração do volume do conteúdo da vacina nos frascos, gerada pela redução
da dose e da mudança na densidade da fase aquosa, em razão da alteração na
proporção da massa antigênica dos antígenos “O” e “A”, ocorrida após a
recente retirada do vírus “C” da composição da vacina.

O teste de tolerância é realizado por meio da vacinação de um grupo de
animais e posterior observação no local da aplicação, de eventual
ocorrência de nódulos, os quais devem ser mensurados. A metodologia atual
prevê a vacinação pela via intramuscular profunda que, por essa razão não
possibilita uma visualização adequada de nódulos, nem permite mensuração de
forma adequada. A mudança para a via subcutânea permitirá avaliação mais
eficiente. Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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