Porto Alegre, 17 de outubro de 2019 – O Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quinta-feira, no Diário Oficial
da União, a instrução normativa 47, necessária à suspensão da vacinação
contra a febre aftosa no Paraná, a partir de 1 de novembro. A norma proíbe a
manutenção, comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no
Paraná, a partir de 31 de outubro de 2019.
Com isso, a partir de novembro, o rebanho de 9,2 milhões de bovinos e
bubalinos do estado não será mais vacinado contra a febre aftosa. A retirada
da vacina significa que não há registro de casos da doença na área.
A vacina poderá ser utilizada como medida sanitária, mediante prévia
autorização do Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários, vinculado
à Secretaria de Defesa Agropecuária. Como medida adicional, a Secretaria
editará normas complementares, que deverão ser adotadas a partir de 1 de
janeiro de 2020, para restrição e controle do ingresso de animais vacinados
contra a febre aftosa no Estado do Paraná.
O Ministério fará o monitoramento do Paraná para avaliar a atuação dos
postos de fiscalização nas divisas e, posteriormente, irá reconhecer
nacionalmente o estado como área livre da febre aftosa sem vacinação. Essa
etapa está dentro do objetivo brasileiro de ampliar gradualmente as áreas sem
vacinação contra a doença no país, previsto no plano estratégico 2017-2026
do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA
2017/2026).
Para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina,
o Paraná está preparado para esta nova etapa de prevenção da febre aftosa.
“O Paraná fez todo o dever de casa. Esse é o início, é o primeiro passo.
Ainda temos outros passos para dar, mas o Paraná inaugura uma nova era de
sanidade e sustentabilidade, trazendo a qualidade para os seus produtos”,
disse.
Segundo o chefe da Divisão de Febre Aftosa do Ministério, Diego Viali dos
Santos, as doses de vacinas contra a febre aftosa estocadas no Paraná serão
remanejadas pela iniciativa privada para os estados que ainda irão aplicar o
produto. “Sem a vacinação, o produtor paranaense vai economizar cerca de R$
20 milhões por ano, valor equivalente a aquisição apenas da vacina, sem
incluir os demais custos associados ao manejo dos animais”, disse.
O estado está caminhando para concluir, até o final do ano, as ações
pendentes para se tornar área livre sem vacinação, com a contratação de
médicos veterinários e técnicos para atuação na vigilância para a febre
aftosa e a construção de um posto de fiscalização agropecuária, na divisa
com São Paulo. As informações partem da assessoria de comunicação do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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