safras

CARNES: Mercado interno e externo trazem boas perspectivas à suinocultura

3 de fevereiro de 2017
Compartilhe

Porto Alegre, 3 de fevereiro de 2017 – O ano de 2017 inicia-se bastante
promissor para os suinocultores brasileiros, após meses amargando prejuízos
devido a expressiva alta no preço do milho e a redução no consumo de
proteínas, causada pelo aumento do desemprego e pela queda na renda os
brasileiros. Esta é a visão da Associação Brasileira dos Criadores de
Suínos (ABCS), diante das novas perspectivas de mercado.

A exemplo de 2016, as expectativas para o mercado externo são positivas e
o comércio mantem-se firme. Apenas em janeiro, o país exportou 54,5 mil
toneladas, aumento de 39% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Em
termos de faturamento, a melhora foi ainda mais significativa, saltando de US$
70,8 para US$ 124,7 milhões, representando uma evolução de 76%. Tal
incremento deve-se ao melhor valor da carne suína no mercado internacional, que
foi comercializada a US$ 2.286,4/ton em janeiro de 2017, valor 26,5% superior
ao valor de janeiro de 2016 (U$1.807,6/ton).

“Manter acelerada as exportações é de extrema importância diante da
expectativa de maior competitividade da carne bovina e aumento de cerca de 3% na
produção de carne suína e frango”, explica o diretor executivo da ABCS,
Nilo Chaves de Sá. Na visão do executivo, este é um ponto fundamental para o
equilíbrio do preço no mercado interno, que ainda sofre com as turbulências
do campo político e econômico.

A ABCS também destaca a importância dos países asiáticos no mercado
externo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC) somente a China foi responsável por quase metade do
incremento das exportações no ano de 2016. “O gigante asiático foi o
terceiro principal destino da carne suína brasileira e auxiliou na redução da
dependência do mercado russo, cuja participação caiu de 45% para 33%”,
explica Nilo de Sá.

Já os preços pagos pelo quilo do suíno vivo no mercado interno
apresentaram importante reação nas últimas semanas de janeiro, uma dinâmica
que contraria a tendência histórica de redução de preço nesta época do
ano, em que o consumidor compromete sua renda com impostos e outras obrigações
como matrícula e material escolar, despesas com viagens, férias, etc.

Enquanto no começo do mês o suíno vivo era comercializado entre
R$4,10/kg a R$4,30/kg nos mercados de MG e SP, na segunda quinzena o preço
atingiu R$4,80 a R$4,90/kg, respectivamente. “O mercado está demonstrando uma
oferta inferior a demanda, com efeito positivo sobre o preço pago ao produtor.
A expectativa é que o mercado permaneça firme nas próximas semanas”, comenta
Nilo de Sá.

O agronegócio avança e dribla recesso econômico do país

Com previsão de produzir mais de 210 milhões de toneladas de grãos,
inserindo até R$237 bilhões na economia e impulsionando o comércio e a
geração de renda em inúmeras cidades com a venda de máquinas e insumos
agrícolas, o agronegócio mostra vigoroso crescimento em contraste com a
recessão observada em diversos setores. O presidente da ABCS, Marcelo Lopes,
destaca o setor como um dos poucos que ainda dribla a crise no país. “O
agronegócio gera 19 milhões de empregos no Brasil e vem crescendo
constantemente, apesar de todas as dificuldades. É o setor mostrando o caminho
para o país sair desta infindável crise”, argumenta o presidente.

Lopes garante que os dados positivos do agronegócio também estão sendo
sentido pelos produtores de suínos. “Os indicadores de mercado interno e
externo, aliados aos custos de produção em patamares normais devido a
expectativa de uma boa safra de milho, indicam que 2017 será um ano de
recuperações para o suinocultor brasileiro”. As informações partem da
assessoria de imprensa da ABCS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2017 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 16/05/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,42

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.835,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.250,00

Milho Saca

R$ 71,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 15/05/2025 09:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria