Porto Alegre, 27 de janeiro de 2017 – Dezenas de técnicos e representantes
de empresas, de produtores e do serviço veterinário oficial participaram
nesta quinta-feira da reunião de mobilização do setor avícola do Rio Grande
do Sul contra a influenza aviária. O encontro teve como objetivo conscientizar
o setor produtivo e apresentar um panorama sobre a doença no mundo, as chances
de entrada da enfermidade no país e possíveis impactos no estado.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco
Turra, afirma que a mobilização encontrada no estado é importante para
garantir o conhecimento do problema, a prevenção e um rápido enfrentamento.
“Temos que encarar essa situação como a prevenção de incêndio. Não
incendiou, mas pode incendiar, precisamos ter todos os equipamentos para
prevenir”, destacou Turra.
Já para o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura, Nestor
Freiberger, o impacto social da influenza é incalculável. Segundo ele, “um
bloqueio das exportações decorrente de um evento sanitário seria uma
catástrofe, não só econômica, mas social.” Atualmente, a avicultura
gaúcha representa mais de 44 mil empregos diretos e 900 mil indiretos e envolve
10 mil famílias produtoras.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destacou a responsabilidade de
todos envolvidos no setor na prevenção, e disse que a entidade que está em
alerta junto ao serviço oficial e à cadeia produtiva. O saldo do fundo para a
avicultura é de aproximadamente R$ 6 milhões, para o incremento de condições
de prevenção e controle do serviço veterinário oficial e também para
eventuais indenizações.
O evento contou com a palestra do chefe do Serviço de Sanidade Animal
Seapi, Marcelo Göcks, que apresentou orientações e destacou o trabalho coeso
entre os setores no estado. Já a auditora fiscal federal agropecuária Taís
Oltramari Barnasque, que representou o Ministério da Agricultura, afirmou que o
Mapa está intensificando as ações de educação sanitária em portos,
aeroportos e pontos de fronteira. No final do encontro, a chefe da Divisão de
Defesa Agropecuária da Superintendência do Mapa no RS, Ana Lúcia Stepan, foi
otimista o afirmar que “se cada um fizer a sua parte, temos chance de escapar
ilesos deste problema”. Com informações da assessoria de imprensa do
Fundesa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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