Porto Alegre, 21 de junho de 2017 – Diante da atual situação do setor
pecuário de Mato Grosso do Sul, a Famasul – Federação da Agricultura e
Pecuária de MS, Acrissul, MNP – Movimento Nacional dos Produtores e a
Associação Sul-mato-grossense Novilho Precoce solicitaram ao Governo do Estado
de Mato Grosso do Sul medidas para estimular a venda de gado em pé, prontos
para abate.
“Solicitamos a diminuição da alíquota dos atuais 12% para 7%.
Avaliamos que essa queda do imposto pago em transações interestaduais para
animais vivos poderá aumentar a competitividade e reduzir os impactos do atual
cenário econômico”, destacou o presidente do Sistema Famasul, Mauricio
Saito. A medida anunciada começa a valer a partir do dia 1o de julho.
Além do Governador de MS, Reinaldo Azambuja, participaram da reunião: o
secretário de Estado de Gestão Estratégica, Eduardo Riedel; o secretário de
Estado da Semagro, Jaime Verruck; o secretário de Estado de Fazenda, Márcio
Monteiro; o presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi; e os deputados
estaduais Mara Caseiro, Eduardo Rocha, Márcio Fernandes, Flávio Kayatt, Paulo
Corrêa, Coronel David, Rinaldo Modesto, Onevan de Matos e Mauricio Picarelli.
Para Saito, essa demanda auxiliará o setor que vivencia uma questão
conjuntural de diminuição de consumo per capita de carne bovina, entre outros
fatores. “Em nosso Estado, um único grupo empresarial, que responde por 45%
dos abates, optou pelo pagamento somente a prazo, opção não aceita pelos
produtores sul-mato-grossenses. Em razão disso, as vendas ficam retraídas e
provocam o aumento do volume de gado pronto no pasto. Com esse pedido, além de
possibilitar o melhor escoamento do produto acabado, acreditamos no aumento da
arrecadação por parte do Estado de Mato Grosso do Sul.”
A demanda proposta pelo setor produtivo foi acatada pelo Governo do Estado
de Mato Grosso do Sul, inicialmente, para o período de 90 dias.
De acordo com o presidente do MNP, Rafael Gratão, a medida vem ao encontro
das necessidades dos produtores rurais de MS. “Com a chegada do inverno há
uma diminuição na oferta de alimento aos animais, potencializando os
prejuízos da permanência de animais acabados no pasto”, explica Gratão. As
informações partem da assessoria de imprensa da Famasul.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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