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‘-CARNES: NELORE DO BRASIL DIVULGA NOTA SOBRE PROIBIÇÃO DE AVERMECTINAS

10 de junho de 2014
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SAFRAS (10) – Os pecuaristas de todo o país foram surpreendidos com a
publicação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
da Instrução Normativa número 13 que proíbe o uso de Avermectinas de Longa
Ação, conhecidas como “L.A.”, na última semana. A decisão foi tomada
exatamente no início do inverno, período do ano em que os produtores
implementam o processo de vermifugação de seus rebanhos, de acordo com
recomendação técnica da EMBRAPA.
Em função disso, neste momento, pode-se presumir que uma parte
significativa do rebanho nacional foi recentemente tratada com o produto, e que
ainda existem milhares de litros de Avermectinas L.A. nas revendas e em
cooperativas de nosso vasto país. Cabe aqui lembrar que as Avermectinas são
aprovadas pelo MAPA e usadas no Brasil há mais de 25 anos, sendo seus
benefícios de grande relevância para toda cadeia produtiva – em especial nos
dias atuais, em que se vê a implementação de programas governamentais que
buscam ganhos de eficiência na produção, redução de emissão de gases e
preservação do meio ambiente.
Neste episódio, mais uma vez presenciamos a incrível falta de sintonia
entre o governo, seu órgão administrativo (MAPA) e o setor produtivo da
pecuária do Brasil. A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB)
confia que as Avermectinas são usadas de forma responsável pelos produtores
brasileiros, que respeitam os períodos de carência constantes nas bulas
(estabelecidos pela indústria veterinária e aprovados pelo MAPA), assumindo
assim que tais produtos são capazes de gerar benefícios e eficiência à
produção, com total segurança para os produtos finais.
Não há evidencias de que o pecuarista é relapso. Portanto, punir o
produtor com esta medida é uma atitude equivocada. Observa-se que as medidas
governamentais de impacto sobre a atividade pecuária, sempre são encaminhadas
de forma imperativa, desconsiderando as questões de aplicabilidade e a real
situação da produção. Os exemplos neste sentido são fartos: regras do
Sisbov, liberação dos Betas Agonistas, habilitação de fazendas para
exportação (lista traces), entre outros.
Em alguns momentos o governo age com morosidade, em outros com rapidez
implacável. Aparentemente movido por interesses distintos e desalinhados com o
setor produtivo. Partindo da consolidação da Instrução Normativa, surgem
algumas questões que precisam ser respondidas:

* O que o produtor deve fazer com estoques já comprados? Quem irá ressarci-lo?

* Animais tratados com Avermectinas L.A. podem ser comercializados? Eles podem
ser exportados?

* Qual produto se utilizará em substituição?

Mais importante que questionar a necessidade da instrução que proíbe um
produto importante na produção, é rever a forma pela qual o MAPA interage com
a produção pecuária nacional. Os players deste negócio só se sentem
estimulados a investir na atividade e em sua melhoria quando há uma
comunicação transparente e quando se têm respeito às regras estabelecidas.
A ACNB repudia decisões arbitrárias e se coloca à disposição para a
discussão do tema, reforçando o seu papel pró-ativo, e se comprometendo a
participar da construção do futuro da pecuária nacional.

Sobre a ACNB
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil – ACNB é uma entidade sem
fins lucrativos fundada em 7 de abril de 1954. Sua sede está localizada na
capital paulista. Possui ainda um escritório junto à sede da ABCZ –
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, em Uberaba/MG. Tem por finalidade
integrar criadores, invernistas e demais pecuaristas em torno de um objetivo
comum: fortalecer e defender a raça que representa 80% do rebanho de corte
nacional. A pujança da entidade é reflexo da versatilidade, capacidade de
adaptação e potencial produtivo da raça e de seus criadores. Com
informações da assessoria de imprensa da Associação dos Criadores de Nelore
do Brasil (ACNB)
(AB)

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/06/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,99

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.205,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 63,50
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Preço base - Integração

Atualizado em: 02/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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