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CARNES: Norma altera procedimento de inspeção de suínos – Mapa

19 de dezembro de 2018
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Porto Alegre, 19 de dezembro de 2018 – O ministro da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Blairo Maggi, assinou Instrução Normativa que redefine os
processos de inspeção ante e post mortem de suínos, baseados na
modernização da análise de risco e na atuação do Serviço de Inspeção
Federal (SIF).

As mudanças foram elaboradas seguindo o projeto realizado entre a Embrapa
Suínos e Aves, de Concórdia (SC), feito em parceria com o Departamento de
Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Secretaria de Defesa
Agropecuária do ministério. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do
Mapa, Luís Rangel, “a medida abre espaço para que novas linhas de inspeção
de frango e de bovinos sejam também modernizadas.

No projeto da Embrapa, a linha de inspeção foi reorganizada com a
inspeção da cabeça dos animais sendo feita em uma sala especial, separada do
restante da carcaça. A medida é destinada a facilitar e dinamizar o processo
de verificação dos auditores e auxiliares da linha de inspeção. Isso,
naturalmente, deve reduzir a frequência de condenações em função de não
conformidades.

“Com a separação das linhas de inspeção de cabeças, por exemplo, é
possível reduzir em até 90% as condenações”, explica o secretário. “Esse
é um projeto destinado a reavaliar o processo de inspeção com base em risco.
É inovador no mundo, tem base científica, onde são levados em conta os reais
pontos de risco na cadeia de suínos, para que os auditores fiscais federais
agropecuários trabalhem de forma mais eficiente”, completou.

Nos próximos dias, será publicada também norma de padrões
microbiológicos para respaldar a análise de risco. As mudanças serão feitas
gradualmente.

Microrganismos

No passado, as lesões de cisticercose e a tuberculose, por exemplo, eram
detectadas mais frequentemente pela inspeção. Atualmente, essas lesões
deixaram de ocorrer em função de melhorias no sistema de criação e dos
controles sanitários. “O maior risco agora é a contaminação da carne com
microrganismos (bactérias e vírus) não detectados pela inspeção e que
dependem de pesquisa laboratorial. Dessa forma, fica evidente a necessidade de
modernização para ajustar o foco da ação de governo na prevenção de
perigos que ameaçam a inocuidade dos alimentos”, diz uma das coordenadoras do
projeto da Embrapa, Elenita Albuquerque. As informações partem da assessoria
de comunicação social do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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