Porto Alegre, 27 de janeiro de 2021 – O novo laboratório do LFDA-SP
destinado à realização de ensaios para o diagnóstico da influenza aviária e
da doença de Newcastle já está em funcionamento. A estrutura tem uma área
superior a 2.000 metros quadrados, dos quais 374 metros quadrados são de alto
nível de biocontenção (NBA-3), iniciou os trabalhos em dezembro de 2020.
Após as etapas de comissionamento e certificação ocorridas em 2019 e
2020, o novo laboratório NBA-3 do LFDA-SP foi autorizado pela COMBioLAB
(Comissão Permanente de Gestão de Riscos Biológicos e Biossegurança em
Laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários que manipulem
agentes biológicos e suas partes, vírus e suas partes e príons de interesse
em saúde animal,) a manipular patógenos de alta virulência. Com isso, as
atividades relacionadas ao diagnóstico virológico em amostras suspeitas de
influenza aviária e da doença de Newcastle passaram a ser feitas na nova
estrutura.
Em relação à biossegurança, o novo laboratório é um dos mais modernos
do mundo, sendo uma das poucas unidades NBA-3 com dedicação exclusiva para o
diagnóstico de doenças aviárias. A área de alta biocontenção dispõe de
sistemas e equipamentos com capacidade de detectar, identificar, propagar e
manipular microrganismos de alto risco biológico sem oferecer risco à
segurança da comunidade e do meio ambiente.
Toda a área NBA-3 é monitorada por câmeras 24h/dia e o acesso ao
laboratório é controlado por meio de senhas individuais. O LFDA-SP é o
segundo laboratório brasileiro a ser classificado como de alto nível de
biocontenção pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO). O
primeiro foi o laboratório do LFDA-MG.
“Com a transferência das atividades de virologia para a nova estrutura, o
LFDA-SP passa a ampliar suas atividades na condição de laboratório de
referência mundial para o diagnóstico da doença de Newcastle e influenza
aviária [reconhecido pela OIE desde 2016], estando apto a receber de forma
segura amostras suspeitas de outros países do continente”, destaca o
coordenador-geral de Laboratórios Agropecuários, Rodrigo Nazareno.
O local também passa a ter condições de manipular material com alta
concentração e volume de vírus, ampliando a possibilidade de produção de
materiais de referência e o estabelecimento de novas parcerias para
realização de experimentos que demandam a manipulação de vírus aviários de
alta patogenicidade. As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30