Porto Alegre, 5 de outubro de 2022 – A avicultura é a cadeia produtiva que mais distribui
renda, contribuindo fortemente com a melhoria do IDH dos municípios brasileiros, além de ser uma
das mais sustentáveis. A observação foi feita pelo presidente da Associação Catarinense de
Avicultura (ACAV) Ricardo Castellar de Faria na abertura do 13o Simpósio Técnico da ACAV, que
reúne cerca de 700 pesquisadores, técnicos, dirigentes e empresários do setor até quinta-feira
(6), em Florianópolis.
O dirigente destacou o caráter tecnológico da avicultura industrial brasileira, considerada
uma das mais avançadas do mundo, com presença firme no mercado de mais de 60 países, sendo a
carne de frango um dos principais produtos da pauta das exportações brasileiras.
“Produzimos um dos alimentos mais saudáveis e acessíveis do mundo, consumido no Brasil e em
todos os continentes. Estamos contribuindo com o combate à fome, defendendo o meio ambiente e
desenvolvendo os municípios, incorporando as mulheres e os jovens em atividades que geram renda,
qualidade de vida e bem-estar”, destacou. Em face dessas atribuições, Castellar de Faria não
entende a “demonização” que alguns segmentos fazem do agronegócio.
O presidente da ACAV defende ações permanentes de comunicação para que a sociedade em geral
e os consumidores em particular conheçam e valorizem as características do agronegócio brasileiro
como produtor de alimentos de qualidade que asseguram a saúde da população. “As pessoas que falam
mal do agronegócio demonstram um nível absurdo de desinformação e isso precisa ser combatido com
esforço didático e permanente de comunicação”, assinala.
A moderna avicultura industrial surgiu em Santa Catarina, onde implantou-se o sistema integrado
de produção entre as agroindústrias avícolas e os criadores de aves modelo copiado em várias
regiões brasileiras. É um modelo sustentável, com emprego racional dos recursos naturais, gerador
de emprego e renda com grande capacidade de levar o desenvolvimento econômico a vastas regiões do
interior do país. Hoje, essa cadeia abate 4 milhões de aves por dia ou 1,056 bilhão de cabeças
por ano.
Ao lado do uso racional e sustentável dos recursos naturais, a sanidade é outro grande
diferencial da avicultura brasileira: o país está fora do mapa das doenças que afetam todos os
continentes.
A carne de frango situa-se entre os primeiros produtos das exportações catarinenses. No
comércio exterior, os números também são superlativos: no último ano foram embarcadas 1,03
milhão de toneladas para 120 países que renderam 1,84 bilhão de dólares para a economia
estadual. Isso representa 24,5% das exportações brasileiras totais de carnes de aves.
A iniciativa do Simpósio é parte da jornada em busca da eficiência, da sustentabilidade, da
biosseguridade e da construção de cadeias produtivas cada vez mais sólidas. A sanidade também é
um desafio e um fator internacional de reputação e respeito porque Santa Catarina é livre das
doenças mais graves que hoje afetam outros países. Graças aos esforços dos produtores, das
indústrias e do Governo, o Estado consagrou-se como uma fortaleza da sanidade.
O agronegócio em geral e a avicultura em particular vem sustentando a balança comercial. As
indústrias se tornaram empresas globais pela sua competência em gestão. O setor gera empregos e
riquezas para o País: o Brasil produziu 14,3 milhões de toneladas em 2021 (valor bruto de R$ 108,9
bilhões), exportou 4,6 milhões de toneladas para 151 países (divisas de US$ 7,6 bilhões) e
proporcionou aos brasileiros um consumo per capita de 45,39 kg/habitante/ano (é uma das proteínas
mais saudáveis e mais baratas). Com informações de assessoria de imprensa.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45