Porto Alegre, 25 de outubro de 2017 – A reunião anual da International
Beef Aliance (Aliança Internacional da Carne – IBA) definiu algumas diretrizes
para redução de barreiras tarifárias e não tarifárias no comércio
internacional da carne bovina. O encontro foi realizado na última semana, em
Assunção, capital do Paraguai, entre representantes dos sete países membros
da entidade, Canadá, México, Estados Unidos, Brasil, Paraguai, Austrália e
Nova Zelândia.
A principal agenda definida foi a orientação para que os membros da IBA
influenciem os porta-vozes de seus países a diminuir ou até mesmo eliminar os
subsídios distorcivos ao comércio internacional, pois prejudicam os produtores
mais eficientes. Os sete integrantes da entidade somam ais 50% das
exportações de carne bovina mundial.
A decisão tomada pela diretoria tem por objetivo ampliar o mercado
internacional da carne e evitar bloqueios econômicos ao comércio de carne
bovina. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) representa o
Brasil na IBA e participou do encontro realizado em Assunção.
Durante a reunião, o diretor-técnico, Francisco Sales de Manzi, e o
diretor de relações internacionais, Ricardo Arruda de Figueiredo, participaram
de todas as discussões técnicas e políticas.
Além do estimular a maior participação na política comercial
internacional, a entidade reiterou o compromisso com produção de carne
sustentável e a garantia de atender às expectativas dos consumidores em todo o
mundo. “Esses princípios são vitais para todos os países-membros”, traz
a carta assinada por todos os participantes da IBA.
Para os integrantes do IBA, embora haja avanços nas negociações nos
últimos anos, o mercado mundial de carne ainda permanece muito travado com o
uso de tarifas, cotas de participação e aumento do uso de restrições
através de barreiras não tarifárias.
O diretor Francisco Manzi explica que a IBA é uma entidade que visa
desenvolver e fortalecer o comércio internacional da carne e, para isso, reúne
questões técnicas e políticas em busca de definições claras para o
regimento deste mercado. “Aqui identificamos as barreiras tarifárias e não
tarifárias impostas por países compradores e exportadores e avaliamos meios
para reduzir ao máximo essas barreiras”, afirmou Manzi.
Mais do que questões de mercados, a IBA também debates sobre a produção
sustentável, em todos os aspectos, de proteína vermelha. Para isso, todos os
integrantes expõem suas experiências e diferenciais produtivos. O diretor de
relações institucionais da Acrimat, Ricardo Arruda, explica que um dos
principais diferenciais de estar do IBA é o intercâmbio de experiências entre
os membros. “Cada país tem sua realidade e experiência de produção e
mercado. Assim podemos nos espelhar em exemplos de outros países e também
contribuir para ampliar nosso mercado e colocar a carne brasileira em mais
mesas”, avalia Ricardo Arruda.
A carta resultante do encontro foi assinada e divulgada, em três idiomas,
por todos os integrantes da IBA. O documento pode ser acessado no site da
Acrimat. As informações partem da assessoria de imprensa da Acrimat.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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