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CARNES: Pecuaristas de MT utilizam tecnologia para maior produtividade

29 de junho de 2022
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Porto Alegre, 29 de junho de 2022 – O uso da tecnologia nas estruturas da
produção pecuária tem sido cada vez mais comum e os pecuaristas
mato-grossenses têm investido na tecnificação da atividade, através de
sistemas eficientes de manejo sanitário e reprodutivo dos animais, para obterem
ganhos de produtividade.

É o que revela a pesquisa “O perfil do pecuarista mato-grossense na era
digital”, realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária
(Imea), que entrevistou 409 pecuaristas em Mato Grosso, de todas as sete
macrorregiões do estado, em 93 municípios. Juntos, eles possuem 356 mil
cabeças de bovinos.

De acordo com a pesquisa, as principais tecnologias que têm sido
utilizadas são as destinadas à identificação dos animais, uma vez que
auxilia o produtor tanto no manejo, quanto na gestão da fazenda.

Em Mato Grosso, um total de 76% dos pecuaristas entrevistados respondeu que
utilizam o brinco no animal como forma de identificação.

Esse método facilita o rastreamento e o acompanhamento do rebanho, bem
como o monitoramento sanitário dos animais, para controle de vacinas e
prevenção de doenças. Também são utilizadas outras formas de
identificação animal, como o ferro quente, tatuagem na orelha e chips
eletrônicos.

Além dos dados apresentados, a pesquisa questionou os pecuaristas se o uso
das tecnologias auxiliava na engorda dos animais e 87% consideraram que é
fundamental para o desenvolvimento da atividade e a melhoria da produtividade.

Assim como as tecnologias, benfeitorias nas propriedades também auxiliam
na obtenção de sistemas mais eficientes de manejo sanitário e produtivo.

Troncos de contenção dos animais nas fazendas, curral, balanças para
medir a produtividade dos bovinos, bebedouros artificiais no pasto, pastagem
formada e corredores para o manejo dos animais foram listados pelos produtores
como as principais benfeitorias existentes.

Ainda segundo a pesquisa, um total de 92% dos pecuaristas afirmou que tem
curral, 89% possuem pastagem formada, 76% tronco de contenção e 60% possuem
balança na propriedade. Já quando o assunto é o sistema de reprodução dos
animais na propriedade, em Mato Grosso o mais utilizado é a monta natural.

A pesquisa revelou que 67% dos produtores utilizam a monta natural para
reprodução dos bovinos, enquanto 18% se utilizam da Inseminação Artificial
em Tempo Fixo (IATF), 14% usam da Inseminação Artificial e somente 1%
transferência de embrião.

Para a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a inovação
nas fazendas pecuárias, através de novas tecnologias, reflete na melhoria na
gestão da propriedade, assim como em maior produtividade. Por isso, é
importante o produtor adotar essas ferramentas.

O levantamento dos dados da pesquisa foi realizado entre os meses de
setembro e outubro de 2021, por telefone, com os pecuaristas de Mato Grosso. A
escolha do produtor foi feita de maneira aleatória, sendo que a distribuição
entre as regiões foi feita de acordo com a quantidade de propriedades por
região, conforme o Censo Agropecuário 2017 do IBGE.

Com as informações levantadas, buscou-se traçar o perfil do pecuarista
na era digital em Mato Grosso, e para isso foram analisadas informações dos
pecuaristas entrevistados quanto ao grau de instrução, idade e tempo de
produção, por exemplo. As informações são da Associação dos Criadores de
Mato Grosso (Acrimat).

Revisão: Pedro Diniz (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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