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CARNES: Peste suína africana na Ásia exige atenção em biosseguridade

4 de setembro de 2018
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Porto Alegre, 4 de setembro de 2018 – O Programa de Sanidade Suídea do Rio
Grande do Sul ainda não recebeu nenhum alerta do Ministério da Agricultura
sobre o surto de Peste Suína Africana (PSA) registrado na China. O caso,
notificado à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) no início de
agosto, já obrigou a eliminação de quase 40 mil suínos no país asiático.

A medida é necessária como forma de controle da doença, já que casos foram
registrados em uma área de mais de mil quilômetros. A coordenadora do
Programa, Juliane Webster Galvani, diz que acompanha diariamente a evolução
dos casos pelo sistema de notificações da OIE, para ter uma ideia das
ocorrências mas “geralmente, em casos de doenças transfronteiras, o Mapa
emite uma nota técnica orientando os estados caso haja a necessidade de
adoção de medidas adicionais”, explica.

Atenção à biosseguridade

Apesar de não haver, ainda, nenhuma orientação específica, Juliane
garante que o trabalho de rotina da defesa sanitária já prevê medidas que
seriam suficientes para evitar o ingresso da enfermidade no país. “Estamos
sempre trabalhando para evitar que doenças exóticas entrem no Brasil. A
atenção e a vigilância são contínuas, não apenas para doenças
notificadas”, pontua.

Os cuidados com a biosseguridade envolvem controle de ingresso de pessoas e
equipamentos nas granjas, cercamento das propriedades e controle de aquisição
de insumos e medicamentos. Segundo Juliane, a biosseguridade visa a reduzir a
probabilidade de casos. “Quando o produtor adota medidas para reduzir a
ocorrência de doenças, também diminui as mortalidades e o uso de
medicamentos, o que gera economia e mais saúde para o plantel”, conclui.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, afirma que o fundo vem
trabalhando sobre o tema junto às indústrias integradoras e produtores no
sentido de contribuir na difusão de informações e capacitação para que a
adoção de medidas de biosseguridade faça parte da rotina de todos os que
atuam na produção animal.

O que é a PSA?

A Peste Suína Africana é uma doença contagiosa, transmissível pelo
contato de animais doentes com sadios e pelo consumo de alimentos com restos de
carne suína de animais infectados. Para a disseminação da doença fora do
foco, é necessária a ação de um vetor biológico específico, um tipo de
carrapato que não existe no Brasil. A PSA não pode ser transmitida aos seres
humanos e os prejuízos são somente nos rebanhos suínos. Os principais
sintomas são febre alta, vômitos e diarreia e morte súbita, chegando a 100%
de mortalidade nos animais atingidos.

O único registro da doença no país foi em 1978, nos arredores do
Aeroporto do Galeão (RJ). Um produtor de suínos da região buscava resíduos
de alimentos dos voos para dar aos animais, e num destes voos havia comida
contaminada. “Essa prática hoje em dia já não é mais permitida, por isso
esta é uma forma de ingresso da doença que já não pode mais ocorrer”,
explica Juliane. As informações partem da assessoria de imprensa do Fundesa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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