Porto Alegre, 24 de maio de 2022 – A política de saúde covid zero,
imposta pelo governo chinês diante de um novo aumento de casos, se estende por
mais tempo do que o esperado e começa a afetar as importações de carne,
segundo o relatório Rosgan da Bolsa de Valores de Rosario (BCR).
A falta de operadores nos terminais reduz drasticamente a capacidade
operacional do porto de Xangai, que movimenta cerca de 20% do tráfego de
contêineres da gigante asiática. O congestionamento significativo de navios e
contêineres retidos devido a restrições sanitárias desacelera todo o fluxo.
Em abril, um total de 192 mil toneladas de carne bovina entrou no país,
apenas 5% a menos do que entrou em março. Enquanto isso, as exportações
argentinas de carne bovina para a China totalizaram 33.750 toneladas de peso do
produto, 14% a menos do que o embarcado em março.
O preço médio de compra em abril ultrapassou US$ 5.000 a tonelada, cerca
de US$ 200 a mais que a média de março.
Em maio, já se sente um efeito duplo. Por um lado, atrasos nos embarques
de carne no destino que desaceleram todas as operações comerciais e, por
outro, uma diminuição dos valores oferecidos pelos novos negócios.
Atualmente, muitas vacas vazias estão saindo dos campos, concluem Rosgan.
Os dados de abate dos primeiros quatro meses do ano confirmam um volume 2%
maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, enquanto as compras
chinesas – principal destino para esta categoria de fazenda – são 10% menores
do que o enviado há um ano.
Rigoberto Horacio Vera / Agencia CMA LatAm
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45