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CARNES: Produção de suínos bate recorde, com ganho de produtividade – ABCS

24 de março de 2016
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Porto Alegre, 24 de março de 2016 – Na contramão da crise econômica do
país, o crescimento da produção de carne suína brasileira aponta as novas
tendências de mercado quanto à competitividade e mudança de hábito da
população. Com preços mais atrativos que a carne bovina e a quase
equivalência ao valor da carne de frango, a proteína suína tem conquistado
seu espaço na mesa dos brasileiros ao comprovar o porquê que a sua relação
custo-benefício a fez a carne mais consumida no mundo.

Segundo previsão da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA),
somente em 2016, espera-se um crescimento na produção de carne suína na ordem
de 2,0%, podendo chegar a 3,0%. Outro dado recente que aponta o crescimento do
setor foi divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que apontou o abate de suínos em 2015 como o maior já
registrado, atingindo 39,26 milhões de cabeças e 3,43 milhões de toneladas.
Os números representam um aumento de 5,7% no número de animais abatidos e 7,4%
no peso total das carcaças quando comparado ao ano anterior.

Nilo de Sá, diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de
Suínos (ABCS), comenta que o incremento no número de animais abatidos deve-se
principalmente ao aumento de produtividade e não ao alojamento de novas
granjas, refletindo o resultado de investimentos em novas tecnologias,
genética, nutrição e gestão ocorrido nos últimos anos. “Trata-se de uma
evolução muito significativa, pois permite maior diluição dos custos fixos e
consequentemente aumenta a competitividade sobretudo em tempos de alto custo de
insumos. No entanto, o contínuo aumento da oferta tende a pressionar o preço
do suíno vivo para baixo, assim é importante trabalhar os mercados doméstico
e internacional para manter equilibrado a relação oferta x demanda”, alerta.

Quanto às exportações, até meados de março as saídas de carne suína
in natura já atingiam cerca de 110 mil toneladas, mais de 20% do total
exportado em 2015. Assim, permanecendo o cenário de desvalorização do real
frente ao dólar é provável uma exportação muito expressiva em 2016. “Para
que a relação oferta x demanda se mantenha equilibrada é preciso que as
exportações cheguem entre 620 a 650 mil toneladas somente para compensar o
incremento de produção e não sobrecarregar o mercado interno. Com isso, a
abertura de novos mercados torna-se cada vez mais importante, não só para
permitir um aumento substancial do volume exportado, mas também para reduzir o
risco da concentração de grandes volumes em poucos clientes, historicamente
40% para a Rússia e 20% para Hong Kong”, explica de Sá.

Sobre o mercado interno, destino de cerca de 85% da carne suína
brasileira, todas as atenções seguem voltadas para o cenário econômico, já
que o agravamento da redução na renda das famílias pode influenciar
negativamente também o consumo de proteínas, sobretudo da carne bovina, com a
valorização observada desde 2014. É nesse contexto que a carne suína tem se
tornado uma opção ainda mais interessante considerando o custo x benefício.
“A carne suína tem tudo para ocupar cada vez mais espaço no cotidiano dos
brasileiros. Entretanto, em se concretizando a redução de cerca de 7,0% do PIB
em 2 anos, conquistar este espaço demandará um esforço extra da cadeia na
comunicação com os consumidores, uma vez que a disputa com outras proteínas
mais baratas deverá ser ainda mais acirrada”, afirma o diretor da ABCS.

4a Semana Nacional da Carne Suína

Vislumbrando esse cenário favorável, a ABCS aposta no fortalecimento do
mercado interno por meio de iniciativas que apresentam aos consumidores os
benefícios da carne suína que fazem dela a proteína animal mais consumida no
mundo. Após o sucesso da 3a Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), que
registrou aumento de 50% das vendas de carne suína no último trimestre de 2015
nos supermercados do GPA se comparado aos oito primeiros meses do ano, a
entidade se prepara para a realização da 4a SNCS.

De 1o a 14 de setembro as lojas Extra e Pão de Açúcar de todo o país
voltam a receber as capacitações, palestras e oficinas gastronômicas. O
conceito Escolha + Carne Suína segue como o cerne da iniciativa, destacando a
saudabilidade, sabor e qualidade da carne.

O investimento no diálogo com o consumidor, por meio do site Mais Carne
Suína, permanece como um dos focos da ABCS. Novas receitas, vídeos, fotos,
artigos e o espaço para perguntas e sugestões inovam e fortalecem o contato
com o público alvo.

Outras ações pontuais, como participação em congressos e feiras, com a
presença de palestrantes de renome, também estão no foco de atuação da
entidade. As ações resultam do investimento das entidades parceiras,
produtores, frigoríficos e empresas amigas da suinocultura, no Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS).

“Sem dúvida alguma é por meio dessas iniciativas que temos levado mais
informações e esclarecimentos sobre o nosso produto para os consumidores. O
Brasil está reconhecendo a carne suína como uma fonte de proteína barata,
saudável e saborosa”, diz a coordenadora do Projeto Nacional de
Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), Lívia Machado. Somente em 2016
espera-se um crescimento na produção de carne suína na ordem de
2,0%, podendo chegar a 3,0%.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base term.

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Pamplona* base suíno leitão

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