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CARNES: Rebanho bovino chega a 218,2 milhões de cabeças em 2020 – IBGE

29 de setembro de 2021
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Porto Alegre, 29 de setembro de 2021 – Em 2020, o rebanho bovino nacional
cresceu 1,5%, chegando a 218,2 milhões de cabeças, maior efetivo desde 2016,
de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).

O Centro-Oeste respondeu por 34,6% do total (75,4 milhões). A maior alta
foi na região Norte: 5,5%, ou mais 2,7 milhões de cabeças, somando 52,4
milhões. Mato Grosso segue líder, com 32,7 milhões de cabeças e alta de 2,3%
ante 2019.

Entre os municípios, São Félix do Xingú (PA), manteve a liderança com
2,4 milhões de cabeças e alta de 5,4%, no ano.São informações da Pesquisa
da Pecuária Municipal (PPM) 2020.

O valor de produção dos principais produtos pecuários cresceu 27,1% em
2020, chegando a R$ 75,5 bilhões. A produção de leite concentrou 74,9% deste
valor, seguida pela produção de ovos de galinha (23,6%), mel (0,8%), ovos de
codorna (0,5%), lã (0,1%) e casulos de bicho da seda (0,1%).

O maior valor de produção foi na região Sudeste, com 36,3% do total,
seguida pela região Sul, com 31,9% (R$ 24,04 bilhões). Minas Gerais foi líder
em valor de produção: R$ 17,8 bilhões, sendo 89,8% desse total (R$ 15,99
bilhões) proveniente da produção de leite.

A produção nacional de leite chegou ao recorde de 35,4 bilhões de litros
em 2020, com alta de 1,5% ante 2019. Minas Gerais continua líder na produção
de leite: 9,7 bilhões de litros, ou 27,3% do total, nacional, com alta de 2,6%
no ano. Castro (PR) é o maior produtor de leite do país, com 363,9 milhões
de litros.

A produção nacional de ovos de galinha bateu novo recorde: 4,8 bilhões
de dúzias em 2020, alta de 3,5% frente a 2019. Em 2020, e em particular na
pandemia, o ovo foi uma fonte de proteína alternativa mais acessível. O estado
de São Paulo, maior produtor, concentrava 25,6% da produção nacional. Santa
Maria de Jetibá (ES) foi o maior produtor em 2020, com 371,6 mil dúzias.

São Félix do Xingú (PA) continua com o maior rebanho bovino do país

Em 2020, a alta do preço do boi gordo e o crescimento nas exportações de
carne contribuíram para que o rebanho bovino crescesse 1,5% ante 2019,
chegando a 218.150.298 cabeças de gado. Foi o maior número de bovinos desde
2016 (218.190.768 cabeças).

Mato Grosso e Goiás mantiveram-se com os maiores rebanhos bovinos do país
e, juntos, foram responsáveis por 25,8% do efetivo nacional. Mato Grosso
elevou seu efetivo em 2,3%, totalizando 32,7 milhões de animais. Goiás teve
alta de 3,5% e fechou o ano de 2020 com 23,6 milhões de cabeças de gado. Em
terceiro vem o Pará, com 22,3 milhões, crescimento de 6,3%. Em quarto,
perdendo a terceira posição para o Pará, veio Minas Gerais, com alta anual de
6,6% em seu rebanho, totalizando 22,2 milhões de cabeças.

O maior rebanho continua em São Félix do Xingú (PA): 2,4 milhões de
cabeças e alta de 5,4%, no ano. Corumbá (MS) veio a seguir, com 1,8 milhão.
Com alta de 11,8% em seu rebanho (1,3 milhão de bovinos), Marabá (PA) subiu da
quinta para a terceira colocação.

Com 35,4 bilhões de litros, produção de leite tem recorde de volume e de
preço

Em 2020, a produção nacional de leite chegou a 35,4 bilhões de litros,
recorde da pesquisa, com alta de 1,5% ante 2019. Minas Gerais seguiu liderando,
com 9,7 bilhões de litros de leite, (ou 27,3% do total nacional) e alta de 2,6%
em relação a 2019. Minas Gerais também obteve o maior valor da produção de
leite entre os estados, R$ 16,0 bilhões, com alta de 38,9% frente a 2019. Em
segundo lugar, veio o Paraná com R$ 7,8 bilhões e alta de 34,4% no ano.

Dos dez principais municípios nesse segmento, sete são mineiros, mas o
primeiro lugar coube a Castro, no Paraná, responsável por 363,9 milhões de
litros de leite, com alta anual de 30,0% e valor da produção de leite chegando
a R$ 651,4 milhões. Em segundo lugar veio Carambeí (PR), com 224,8 milhões
de litros de leite, alta de 24,9% no ano e R$ 402,4 milhões em valor da
produção de leite. Patos de Minas (MG) caiu para a terceira posição, com
195,0 milhões de litros (-0,4%, no ano) e com valor de produção leiteira de
R$ 352,9 milhões (alta de 39,7%).

O efetivo de vacas ordenhadas foi de 16,2 milhões de cabeças, 0,8% menor que o
de 2019. Dois dos três destaques do setor tiveram decréscimo: Minas Gerais
(-0,5%) e Goiás (-0,4%). Paraná, terceiro maior rebanho leiteiro nacional,
apresentou acréscimo de 1,5% e totalizou 1,3 milhão de vacas ordenhadas. Minas
continua com o maior rebanho leiteiro do País: 3,1 milhões de cabeças, ou
19,3% do total nacional. Em segundo lugar veio Goiás, com 1,9 milhão.

Cerca de 72,2% da produção de leite (25,6 bilhões de litros) foi
adquirida por estabelecimentos com inspeção sanitária, segundo a Pesquisa
Trimestral do Leite, também realizada pelo IBGE, o que significa que essa
porcentagem passou então por alguma forma de industrialização. O restante da
produção foi para consumo próprio das famílias e vendas diretas ao
consumidor. O preço médio pago ao produtor pelo litro do leite subiu 28,9% em
2020, chegando a R$ 1,59 por litro. O valor da produção subiu 30,8% ante 2019,
chegando a R$ 56,5 bilhões

Santa Catarina tem o maior rebanho de suínos

O Brasil tem o quarto maior efetivo de suínos, é o quarto maior produtor
mundial de carne suína e o quarto maior exportador. Em 2020, o país tinha 41,1
milhões de suínos, com alta de 1,4% ante 2019. O número de matrizes teve a
terceira alta consecutiva (1,4%) e chegou a 4,8 milhões de cabeças.

Santa Catarina manteve a liderança entre os estados, com 7,8 milhões de
cabeças e alta de 2,8% no ano. A seguir, vieram Paraná (6,9 milhões) e Rio
Grande do Sul (5,9 milhões). Toledo (PR) foi o maior produtor, com 1,2 milhão
de suínos, ou 2,9% do total nacional. A seguir, vieram Rio Verde (GO), com
660,0 mil cabeças, e Uberlândia (MG), com 632,2 mil.

Paraná responde por 26,7% do efetivo de galináceos

O efetivo de galináceos – galos, galinhas, frangos, frangas, pintos e
pintainhas – somou 1,5 bilhão de cabeças, 1,5% maior que no ano anterior, com
acréscimo de 21,7 milhões de animais. O Paraná lidera o ranking desde 2005,
com 26,7% do total nacional. Outros destaques foram: São Paulo (13,6%), Rio
Grande do Sul (11,1%), Santa Catarina (9,2%) e Minas Gerais (8,1%). Entre os
municípios, Santa Maria de Jetibá (ES) apresenta o maior efetivo de
galináceos desde 2016. A seguir, vieram Cascavel (PR), Bastos (SP), Itaberaí
(GO) e Cianorte (PR).

O efetivo de galinhas para a produção de ovos somou 252,6 milhões, com
alta de 2,0% no ano. São Paulo tinha o maior efetivo, com 21,4% do total
nacional, seguido por Paraná (9,9%), Minas Gerais (8,3%), Rio Grande do Sul
(7,9%) e Espírito Santo (7,2%). Os três municípios líderes são Santa Maria
de Jetibá (ES), Bastos (SP) e São Bento do Una (PE).
Produção de ovos chega a 4,8 bilhões de dúzias e bate novo recorde
Foram produzidas 4,8 bilhões de dúzias de ovos de galinha no ano de 2020, um
aumento de 3,5% em relação à produção estimada para 2019.

Com rendimento de R$ 17,8 bilhões, a produção foi mais um recorde da
série histórica que, desde 1999, aumenta a cada ano. Em 2020, e em particular
na pandemia, o ovo foi uma fonte de proteína alternativa mais acessível. Ao
cruzarmos as informações da PPM com as da Produção de Ovos de Galinha (POG),
outra pesquisa do IBGE, é possível concluir que 83,1% da produção nacional
de ovos de galinha teve origem em granjas de médio e grande porte.

São Paulo seguiu como o maior produtor, responsável por 25,6% do total da
produção nacional de ovos, seguido pelo Paraná (9,4%) e Minas Gerais (8,5%).
Os cinco principais municípios produtores não mudaram: Santa Maria de Jetibá
(ES), Bastos (SP), Primavera do Leste (MT), São Bento do Una (PE) e Itanhandu
(MG).

Santa Maria de Jetibá (ES) tem o maior efetivo de codornas do país
Em 2020, o efetivo de codornas somou 16,5 milhões de aves e a produção de
ovos de codorna atingiu 295,9 milhões de dúzias, ambos com queda de 5,2% e
6,2%, respectivamente. Os líderes foram Espírito Santo (23,4% das aves e 25,1%
dos ovos); São Paulo (22,5% das aves e 22,7% dos ovos) e Minas Gerais (16,2%
das aves e 17,0% dos ovos). Os três estados tiveram queda, tanto no efetivo de
codornas quanto na produção de ovos.

Santa Maria de Jetibá (ES) apresentou redução de 0,7%, totalizando 3,7
milhões de cabeças, e queda de 9,1% em sua produção de ovos, totalizando
70,0 milhões de dúzias de ovos produzidos. Em São Paulo, o Município de
Bastos foi o maior produtor, figurando em segundo lugar nacional, tanto em
efetivo quanto na produção de ovos de codorna. As informações partem da
assessoria de comunicação social do IBGE.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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