Porto Alegre, 08 de outubro de 2015 – Afetado por cenários econômicos
adversos tanto no plano nacional quanto internacional, o rebanho bovino fechou
2014 com crescimento de 0,3% em relação a 2013, informa a Pesquisa da
Pecuária Municipal (PPM) 2014, divulgada hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Orebanho alcançou 212,3 milhões de cabeças,
acréscimo de 569 mil animais em relação a 2013.
A seca iniciada em 2013 – que afetou pastagens, diminuiu a oferta de
animais para reposição e abate e elevou os custos de produção – contribuiu
para o crescimento modesto. Segundo a gerente da pesquisa, Adriana Santos, os
preços elevados alcançados pela carne bovina no mercado internacional não
foram suficientes para compensar os ganhos do produtor.
“A estabilidade na produção bovina foi decorrente da dificuldades de
reposição do rebanho, uma vez que o preço do bezerro ficou muito alto no
mercado, o que influenciou negativamente a produção de 2014”, disse Adriana
Santos.
Mesmo com crescimento modesto, o Brasil manteve-se como segundo colocado
no ranking mundial de rebanho bovino, atrás apenas da India. A região
Centro-Oeste é a principal produtora, responsável por 33,5% do gado bovino
nacional. Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Pará
respondem, juntos, por mais da metade do efetivo nacional (54,0%).
Adriana Santos disse que a pesquisa registra de uma maneira geral
desempenho melhor em 2014 em outros setores. A produção brasileira de peixes,
por exemplo, cresceu 20,9% em relação ao ano anterior, alcançando 474,3 mil
toneladas. A região Norte assumiu a liderança de participação entre as
grandes regiões, com 139,1 mil toneladas. Esse crescimento foi impulsionado por
Rondônia, que subiu para a primeira posição doranking.
Quinto produtor mundial de leite, o Brasil teve crescimento no setor de
2,7% em 2014, atingindo 35,2 bilhões de litros, informa a pesquisa. Deste
total, aproximadamente 70% corresponde à produção fiscalizada (24,7 bilhões
de litros), levantada pela Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE. A criação de
codornas também cresceu (11,9%), atingindo 20,3 milhões de cabeças. Com isso,
a produção de ovos da espécie alcançou 392,7 milhões de dúzias, 14,7%
maior que em 2013. As informações partem da Agência Brasil.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10