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CARNES: Receita operacional da Aurora Alimentos atinge R$ 8,56 bi em 2016

2 de fevereiro de 2017
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Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2017 – Apesar das imensas dificuldades do
período, a Cooperativa Central Aurora Alimentos fechou o exercício de 2016 com
resultados positivos: a receita operacional bruta cresceu 12,88% e atingiu R$
8,56 bilhões.

Os resultados foram apresentados nesta semana pelos diretores Mário
Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente), Marcos Antônio Zordan
(diretor de agropecuária) e Leomar Somensi (diretor comercial) e pela gerente
de controladoria Marinei Zuffo Rocha à assembleia geral da Aurora.

“O exercício recém-encerrado ficará marcado na histórica brasileira por
um quadro de dificuldades, assinalado pela recessão econômica, desemprego e
baixo nível de consumo. O setor agroindustrial foi penalizado, ainda, pela
aguda escassez de milho no mercado interno e pelo encarecimento geral dos
insumos, o que reduziu a rentabilidade das empresas brasileiras dedicadas a
transformação da proteína vegetal em proteína animal”, analisou Lanznaster.

A Aurora enfrentou esse cenário com determinação, fiel aos seus valores
e princípios, não se afastando de seu planejamento estratégico. Perseverou na
sua doutrina de melhorias contínuas e de otimização permanente de processos.
O mercado, entretanto, não absorveu totalmente a elevação dos custos, apesar
dos esforços de gestão comercial.

Em razão disso, o resultado final (as “sobras” no jargão do
cooperativismo) foi de R$ 109,2 milhões, ou 1,40% da receita operacional
líquida. O resultado obtido em 2015 (um ano mais favorável para a economia)
havia sido de R$ 246 milhões ou 3,5% da receita global.

PRODUÇÃO

A empresa trabalhou em todas as linhas de produção. No segmento de
suínos, o abate em suas sete plantas industriais atingiu 4,546 milhões de
cabeças, incremento de 1,6% sobre o ano anterior. A produção in natura de
carnes suínas cresceu 2,9% para 383,9 mil toneladas; a industrialização
permaneceu estável (+0,6%) em 307,4 mil toneladas.

A produção integrada do sistema Aurora e suas cooperativas filiadas
envolvem, na cadeia de suínos, 3.444 produtores cooperados, 199 mil matrizes e
um plantel permanente de 1,8 milhão de animais a campo.

Na área de aves, a Aurora Alimentos abateu 247 milhões de frangos em suas
oito unidades, registrando significativo crescimento de 5,9%. Esse aumento
decorreu, principalmente, da inclusão da unidade de Mandaguari (PR). A
matéria-prima permitiu a produção de 514 mil toneladas de carne de ave in
natura (aumento de 6,8%) e de 56 mil toneladas de industrializados (+1%).

A base produtiva de aves é formada por 2.395 avicultores associados que
mantêm no campo um plantel permanente de 35 milhões de frangos.

Na área de lácteos, a Aurora industrializou 451,2 milhões de litros de
leite. Em razão do comportamento do clima no sul do Brasil, o volume de leite
entregue pelas cooperativas filiadas decresceu em 5,6% no período. A
industrialização, contudo, não recuou e manteve-se estável em 213 mil
toneladas. A base produtiva de leite é formada por 8.000 produtores rurais.

DESEMPENHO

As vendas no mercado doméstico responderam por 76% do faturamento e, as
operações no mercado mundial, por 24%. No mercado interno, aumentos
significativos de volumes e preços de vendas ocorreram nas regiões nordeste,
sudeste e centro-oeste. No sul e norte ocorreu redução nos volumes e aumento
nos preços.

No mercado externo, os preços caíram, mas, as receitas foram compensadas
pelo expressivo aumento dos volumes exportados. As vendas externas em 2016
totalizaram um faturamento líquido de R$ 2,02 bilhões, o que representou um
aumento de 9,3% em relação ao ano anterior. O negócio aves respondeu por 62%
(R$ 1,2 bilhão) e o negócio suíno com 37% (R$ 763 milhões), além de 0,54%
de contribuição dos industrializados (R$ 12,7 milhões). Em volumes, a
expansão foi de 13,3%, totalizando 329 mil toneladas.

Mais uma vez, a Aurora cooperou intensamente com o desenvolvimento das
regiões onde atua – cerca de 170 municípios de Santa Catarina, Rio Grande do
Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul – com a geração de riquezas que beneficiaram
centenas de comunidades e milhares de famílias. A contribuição para a
integração e o desenvolvimento regional pode ser avaliada pela geração de
ICMS da ordem de R$ 1,134 bilhão; valor adicionado na atividade agropecuária
de R$ 4,090 bilhões, valor adicionado na atividade industrial de R$ 2,392
bilhões e remuneração e encargos sobre folha de pagamento de salários de R$
904 milhões.

POSIÇÃO & PRESTIGIO

De acordo com os diretores, a prioridade em 2016 foi manter posição, com
preservação dos postos de trabalho, dos níveis de produção e produtividade
e da participação no mercado. Os investimentos circunscreveram-se a R$ 108
milhões para, basicamente, manutenção e adequação das plantas industriais e
construção da unidade armazenadora de grãos em São Gabriel do Oeste (MS).

O cenário para 2017 apresenta sinais de término da crise, lenta retomada
do crescimento e crescente taxa de confiança dos agentes econômicos. As
sólidas previsões de excelente safra de grãos afastam qualquer ameaça de
encarecimento de insumos, o que permite prever custos menores de produção e
promessa de melhores resultados operacionais. As informações partem da
assessoria de imprensa da Cooperativa Central Aurora Alimentos.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Cotação semanal

Dados referentes a semana 16/05/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,42

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.835,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.250,00

Milho Saca

R$ 71,00
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Preço base - Integração

Atualizado em: 15/05/2025 09:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
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