Porto Alegre, 12 de março de 2021 – Os Estados do Paraná, Rio Grande do
Sul, Rondônia e Acre, além de duas regiões do Amazonas e do Mato Grosso,
foram informados nesta semana pelo Governo Federal que estão mais próximos de
alcançar o status sanitário conquistado por Santa Catarina há 13 anos: o
reconhecimento internacional de área livre da febre aftosa sem vacinação. Em
setembro do ano passado, as Federações conquistaram o reconhecimento nacional
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e agora
receberam a informação de parecer favorável da Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE).
O anúncio foi feito pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária
e Abastecimento) ao informar que o parecer será avaliado durante a 88 Sessão
Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE em maio. O Paraná também
recebeu parecer favorável como zona livre de peste suína clássica
independente. Os selos ampliam a comercialização para o mercado externo.
Na avaliação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa
Catarina (FAESC), o reconhecimento de novas áreas livres é um avanço do
agronegócio brasileiro e a certificação dos Estados vizinhos amplia a
proteção sanitária catarinense. De acordo com o presidente José Zeferino
Pedrozo, há 20 anos como única área livre sem vacinação no País e há 13
com status internacional, Santa Catarina consolidou mercado e ampliou as
exportações, meta também almejada pelos demais Estados.
“A febre aftosa é a doença mais temida do setor no mundo e o Brasil tem
como meta erradicá-la definitivamente em todo seu território. Por isso, o
reconhecimento alcançado pelos novos Estados é um avanço porque ampliará as
áreas protegidas, além do mercado. As empresas frigoríficas exportadoras
atuam em todo o Brasil, não só em Santa Catarina e, por isso, contarmos com
mais frigoríficos aptos para exportação é importante para o setor no País,
diante da demanda crescente por proteína animal no mundo”.
Técnicos e especialistas do setor apontam que a retirada da vacinação
tem potencial de abrir mercados como Japão, Coreia do Sul, México, Estados
Unidos, Chile, Filipinas, China (carne com osso) e Canadá. No setor dos
suínos, a expectativa é de que haja um potencial incremento nas exportações
em cerca de R$ 600 milhões anuais. Com informações da assessoria de imprensa
da FAESC.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45