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CARNES: Recuperação de pastagens eleva produtividade em até quatro vezes

22 de junho de 2016
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Porto Alegre, 22 de junho de 2016 – A recuperação de pastagens degradadas
é uma das quatro tecnologias produtivas propostas pelo projeto ABC Cerrado
formulado com objetivo de estimular a sustentabilidade aliada à rentabilidade
na atividade rural. A iniciativa idealizada pelo Senar – Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural, Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,
Ministério da Agricultura e Banco Mundial oferecerá capacitação profissional
e assistência técnica para 400 produtores rurais participantes em Mato Grosso
do Sul.

O projeto foi implantado em 2015 com a finalidade de atender inicialmente
oito estados brasileiros do bioma Cerrado, promovendo quatro processos
tecnológicos: ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, Sistema de
Plantio Direto, Florestas Plantadas e Recuperação de Pastagens Degradadas. Nos
meses de maio e junho, a equipe de técnicos de campo responsável pela etapa
de orientação nas propriedades recebeu capacitação específica sobre cada um
dos temas citados.

A Fundação MS realiza a consultoria máster do projeto, com uma equipe
de profissionais que treinou os técnicos de campo do Senar/MS. Um dos
especialistas é o diretor-executivo da fundação, Alex Melotto. Ele relata que
a reforma ou recuperação de uma pastagem impacta no aumento da produtividade
em até quatro vezes. “Uma área bem manejada pode aumentar a produtividade de
cinco arrobas de carne por hectare/ano para 20. Além do eminente benefício
econômico serão evitadas erosões e perdas por escorrimento superficial”,
aponta o especialista.

Melotto detalha ainda as características de um pasto degradado e quais
motivos que aceleram o processo: “A degradação é um processo contínuo que
precisa ser impedido pelo produtor rural e isso requer atenção a detalhes que
se destacam no cenário como redução na capacidade de suporte dos animais e a
baixa qualidade da forragem. Visualmente podemos notar áreas de solo exposto
onde a planta de capim morreu, presença de ervas daninhas invasoras e pragas
como cupinzeiros”, e complementa: ” As interferências climáticas e o
manejo inadequado são os principais fatores para o empobrecimento do
terreno”.

Ações 2016 do ABC Cerrado

O cronograma de trabalho para este ano começou com a contratação de
técnicos de campo e inscrições para os produtores rurais interessados em
participar do projeto. No mês de maio, o Senar/MS iniciou oito turmas de
capacitação nos municípios de Campo Grande, Dourados, Inocência, Nioaque e
Paranaíba. Com 56 horas/aula de duração, o primeiro grupo deve qualificar 100
produtores.

Na avaliação do superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta, a
iniciativa favorecerá um setor regional cada vez mais produtivo e eficiente.
“A regional de Mato Grosso do Sul foi pioneira em oferecer assistência
técnica ligada a sustentabilidade do manejo, com o programa Mais Inovação. O
ABC Cerrado consolidará um trabalho estruturado há quatro anos, em 31
municípios”, observa.

É importante reforçar que quanto mais avançado o estágio de
degradação, mais caro será o custo para reforma ou recuperação. Nas fases
iniciais, uma adubação de manutenção pode resolver o problema e custa em
média R$ 500 por hectare. No entanto, em casos mais graves, o manejo
compreenderá utilização de maquinário para trabalhar o solo, elevando os
custos para até R$ 5 mil.

A informação fornecida pelo consultor da Fundação MS aponta também
quais as melhores forrageiras para se cultivar levando em conta o custo
benefício. “A escolha das espécies de capim dependerá da região, solo e
clima. A Embrapa Gado de Corte, por exemplo, possui uma extensa lista de
cultivares, em especial dos gêneros BRachiaria e Panicum que são adequados
para todas as regiões de nosso Estado”, argumenta Melotto. As informações
partem da assessoria de imprensa do Sistema Famasul.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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