Porto Alegre, 12 de agosto de 2016 – O Programa Oeste em Desenvolvimento
(POD) está trabalhando para ajudar o Paraná a conquistar, até 2017, o status
de “Estado livre de aftosa sem vacinação”. A ausência de vacinação impõe
um controle sanitário mais rígido para a prevenção da doença, algo bem
visto pelos mercados internacionais, o que acaba valorizando o preço. Com o
título de “Estado livre de aftosa sem vacinação”, a expectativa é que as
vendas aumentem pelo menos 65%.
A região Oeste é fundamental para essa conquista devido ao seu grande
rebanho. É responsável por 50% dos bovinos e 30% do plantel de aves do
Paraná. A região ainda produz 25% do leite paranaense e é a maior produtora
de peixes do Estado, representando 60% de todo o pescado do Paraná, segundo
dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes),
de 2014.
O primeiro passo será dado no dia 1 de setembro, durante o 1 Encontro
da Sanidade Agropecuária das Cadeias Produtivas de Proteína Animal do Oeste do
Paraná, na Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(Fundetec), em Cascavel, com início às 7h30.
O evento é gratuito, voltado para produtores, sindicatos, empresas,
integradoras, cooperativas, instituições de pesquisa e de apoio vinculadas às
quatro cadeias produtivas (peixe, frango, suínos e leite).
Campanha
Durante o encontro será lançada uma campanha de mídia com utilização
de vídeos e materiais impressos para mobilizar a comunidade sobre a
importância de alcançar o status de “Estado Livre de Aftosa Sem
Vacinação”. A ideia é sensibilizar produtores, empresas, profissionais e a
comunidade para prevenir e eliminar possíveis focos da doença, já que o
rebanho não será mais vacinado.
“Não envolve apenas a bovinocultura de corte e de leite. Na nossa
região, atinge fortemente a suinocultura. O que estamos propondo é unificar e
otimizar os esforços para garantir sanidade agropecuária em prol do
desenvolvimento do Oeste e consequentemente do Paraná”, explicou Jaime
Nascimento, representante da Itaipu no POD.
No evento também serão apresentados materiais para promover a educação
sanitária em relação à influenza (gripe) aviária e também outras doenças,
como brucelose e tuberculose.
Elevar status sanitário
Outras ações previstas para elevar o status sanitário do Oeste será a
promoção dos Conselhos de Sanidade Agropecuária (CSA); criação de um Fundo
Integrado de Defesa Agropecuária e destinação adequada de animais mortos. “A
destinação inadequada de animais mortos é um dos principais gargalos
enfrentados pelas cadeias produtivas animal”, disse Jonhey Nazário Lucizani,
representante do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), no POD.
Essas ações, segundo o presidente do POD, Mário Costenaro, foram
definidas durante o 2 Fórum do Oeste em Desenvolvido, realizado no dia 16 de
maio, em Cascavel. “Garantir um adequado padrão de sanidade agropecuária é
um dos principais desafios das cadeias produtivas, pois o fator está
intimamente ligado com aberturas de novos mercados, com melhores preços dos
produtos da região e com a saúde pública”, concluiu Costenaro.
Inscrições
As inscrições podem ser feitas pelo link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfRmKeyaH0izmjrFX06NcNFrmtDrRvPB9eqKPo5
DTw2l2iURw/viewform?c=0&w=1
Programa Oeste em Desenvolvimento
Lançado em 2014, o POD é uma iniciativa que reúne mais de 40
instituições – entre elas, Itaipu Binacional, Parque Tecnológico de Itaipu
(PTI), Sebrae/PR, Sistema Cooperativo, Caciopar, Amop, Emater e Fiep.
O programa tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico
sustentável do Oeste do Paraná por meio de ações integradas. Ele atua nas
áreas de infraestrutura e logística, pesquisa e desenvolvimento, crédito e
fomento, capital social e cooperação, e energias limpas e renováveis.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu
Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo
produzido, desde 1984, mais de 2,37 bilhões de MWh. A hidrelétrica é
responsável pelo abastecimento de cerca de 15% de toda a energia consumida pelo
Brasil e de 75 % do Paraguai.
Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica
de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o
desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e
no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a
geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as
melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento
sustentável e a integração regional”. Com informações da assessoria de
imprensa da Itaipu Binacional.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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