Porto Alegre, 19 de novembro de 2018 – Os animais registrados em suas
associações de raça têm maiores benefícios na hora de contar com recursos
indenizatórios no caso de possibilidade de abate devido a enfermidades como um
diagnóstico positivo de tuberculose, conforme estabelecido por lei. No caso,
por exemplo, de exemplares Puros de Origem (PO), o restabelecimento pode chegar
a 100% do valor do animal, enquanto os não registrados, este repasse é de
apenas 60%.
De acordo com o superintendente Técnico da Associação dos Criadores de
Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), José Luiz Rigon, o criador
precisa estar ciente no controle sanitário do seu rebanho. “Podemos ter boa
genética e manejo, mas qualquer problema sanitário o criador perde tudo. O
produtor precisa entender que o registro genealógico é fundamental por causa
do valor econômico que agrega aos animais. Hoje temos ferramentas que podem
beneficiar os produtores, na parte genética e zootécnica”, destaca.
Atualmente, no Rio Grande do Sul, estes valores são pagos pelo Fundo
Estadual de Defesa Sanitária (Fundesa) e pelo Ministério da Agricultura. Rigon
observa também que o produtor que não tem o gerenciamento de sua propriedade
e que não faz o registro genealógico terá mais dificuldades para se realinhar
após eventuais perdas devido a estas enfermidades. “Nada dá leite se o
criador não fizer este trabalho de forma a ter o benefício”, ressalta. As
informações partem da assessoria de imprensa da Gadolando.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 27/05/2025 08:50