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CARNES: RS inicia treinamento para estudo sobre Influenza Aviária

6 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 6 de outubro de 2015 – Começa nesta terça-feira o
treinamento dos médicos veterinários da Secretaria da Agricultura que irão
realizar o estudo sobre a presença de Influenza aviária e Doença de Newcastle
nas granjas comerciais do Rio Grande do Sul. O estudo faz parte do Programa
Nacional de Sanidade Avícola e integra as atividades exigidas pela
organização Mundial de Saúde Animal (OIE). As atividades serão realizadas
até quinta-feira no auditório da Superintendência Federal da Agricultura no
RS.

Após o treinamento, dezoito equipes de veterinários irão realizar as
colheitas, até 20 de dezembro. Serão avaliadas em torno de trezentas unidades
de produção de frangos e perus em todo o estado, que inclui granjas
reprodutoras e de poedeiras de ovos de consumo. As propriedades foram definidas
pelo Ministério da Agricultura de acordo com a distribuição das granjas nas
áreas produtivas. Depois as amostras serão enviadas para o Laboratório
Nacional Agropecuário de Campinas (SP).

Ao final do treinamento, as equipes já receberão os kits para amostragem.
O Brasil nunca registrou Influenza aviária e o país é considerado
oficialmente livre da Doença de Newcastle em plantéis comerciais desde 2002,
mas a doença não é registrada no Brasil desde os 1990.

Ultrafreezer

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa)
adquiriu recentemente um ultrafreezer que será utilizado para a conservação
das amostras até a chegada de todas as unidades. “O equipamento contribui
para agilizar o processo e dar mais qualidade à conservação das amostras”,
diz o coordenador do Programa de Sanidade Avícola da Secretaria da Agricultura,
Flávio Loureiro.

Antes do ultrafreezer, só era possível utilizar a refrigeração como
forma de armazenamento de amostras para fins de diagnóstico, o que limitava a
conservação a 96 horas após a colheita. Com o novo equipamento, o material
pode ser armazenado sob a temperatura de -80C, permitindo que o trabalho seja
realizado em todos os dias da semana. “Isso não era possível antes, pois se
considerássemos os finais de semana, as amostras perderiam a validade”,
afirma Loureiro.

Além do ultrafreezer, que foi repassado à Seapi através de um Termo de
Cooperação Técnica, o Fundesa também contribuiu com a realização do
inquérito epidemiológico investindo na aquisição de alguns itens dos kits
que serão utilizados pelas equipes.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, afirma que a realização destes
procedimentos contribui para dar credibilidade ao trabalho realizado pelo
serviço veterinário oficial frente aos mercados compradores da carne de aves
do Rio Grande do Sul.

O RS produz mais de 1,6 milhão de toneladas de carne de aves por ano e a
produção de ovos supera 2,9 bilhões de unidades anualmente. As exportações
do setor avícola gaúcho chegam a 736 mil toneladas ao ano, para mais de 150
países, segundo a Associação Gaúcha de Avicultura. Com informações da
assessoria de imprensa do Fundesa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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