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CARNES: RS prepara Selo Verde para cadeias de proteína animal

31 de agosto de 2023
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Porto Alegre, 31 de agosto de 2023 – O Rio Grande do Sul caminha para instituir um selo verde
para as cadeias de produção de proteína animal. A confirmação para a certificação aconteceu
na manhã desta quarta-feira (30), ao final da primeira edição do Seminário RS Carbon Free. O
compromisso com o equilíbrio ambiental deverá se iniciar pelo levantamento dos indicadores e das
metas.

“Em diversas fases, muitas ações para o equilíbrio nas emissões já vêm sendo adotadas. O
objetivo do selo é colocar tudo isso dentro da metodologia da Embrapa. Faremos isso em parceria com
o Governo do Estado e as entidades representativas da pecuária de corte, grãos e leite”, destacou
Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS
(Sindilat/RS).

A iniciativa se alinha ao trabalho desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e
Infraestrutura do RS (SEMA), que já realiza uma tabulação de dados que permitirá determinar
métricas para ações de descarbonização. De acordo com a secretária da pasta, Marjorie
Kauffmann, o Estado busca “definir essas métricas até o final deste ano, e que elas sejam
exequíveis, para que se consiga quantificar o quanto que uma produção está emitindo”. Kauffmann
também afirmou que o governo gaúcho irá investir R$15 milhões para pesquisas sobre mitigação
de carbono da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande (Fapergs).

Estabelecer os parâmetros é o primeiro passo para avançar rumo ao mercado de créditos de
carbono. Mesmo carecendo de uma legislação específica no Brasil, o comércio da chamada “moeda
verde” é mais reconhecido pelos benefícios ao meio-ambiente do que como forma de gerar divisas ao
produtor. “O que remunera não são os créditos, é a terra preservada, o solo produtivo e as
tecnologias de preservação efetivamente chegando no campo, onde o produtor pode se manter com
dignidade e oferecer para o mercado produtos alinhados à sustentabilidade”, assinalou Caio Vianna,
diretor-presidente da CCGL e diretor-secretário Sindilat/RS, ao coordenar a mesa-redonda da manhã
que teve a participação de Jorge Lemainski, chefe-geral da Embrapa Trigo.

Em termos de comparação, o volume de emissão da agropecuária corresponde a 12% do total do
que é produzido no mundo, enquanto o setor de energia, por exemplo, é responsável por 73%. Os
dados atualizados foram apresentados pela SEMA. As informações são da assessoria de comunicação
do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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