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CARNES: Santa Catarina bate recorde histórico nas exportações em 2022

19 de janeiro de 2023
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Porto Alegre, 19 de janeiro de 2023 – O ano de 2022 encerrou com recorde histórico para o
agronegócio de Santa Catarina. Foram mais de 1,7 milhão de toneladas de carnes embarcadas, gerando
um faturamento que passa de US$ 3,8 bilhões aumento de 13,4% em relação ao ano anterior. O
estado segue como maior produtor de suínos e segundo maior produtor de aves do Brasil, com acesso a
137 países, entre eles os mercados mais exigentes do mundo.

Santa Catarina continua sendo o maior produtor nacional de carne suína e o segundo maior
produtor de carne de frango do país e as exportações continuam bastante fortes, com altas
importantes. Continuamos atentos para manter os mercados abertos e reduzir os custos de produção.
O setor produtivo conta com nosso apoio para manter o nosso status sanitário, temos que evitar a
entrada de doenças que possam prejudicar nossos rebanhos e manter a excelência e a qualidade da
nossa produção. Vamos trabalhar para que Santa Catarina continue forte nas exportações e também
no mercado interno, garantindo a alimentação dos brasileiros e fornecendo alimentos para o mundo,
destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Valdir Colatto.

Em dezembro, a soma dos embarques de carne suína, frango, bovinos, perus, patos e marrecos
chegou a 147,9 mil toneladas. O que demonstra um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período
de 2021. As receitas passaram de US$ 340,9 milhões, aumento de 20,9% na comparação com dezembro
do ano anterior.

Mesmo com os bons resultados em 2022, o setor produtivo entra em 2023 com movimentos mais
cautelosos. O presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina
(Sindicarne), José Antônio Ribas Júnior, explica que o ano inicia com várias questões a serem
resolvidas e que impactam diretamente o agronegócio brasileiro: alta nos preços dos grãos,
problemas de logística e questões tributárias e fiscais.

Vamos viver altos e baixos. Teremos algumas dificuldades de mercado e, ao mesmo tempo, a
abertura de novos mercados e aumento de volumes embarcados. É um ano para termos cautela, para
tentar equilibrar oferta e demanda, para conseguirmos remunerar a cadeia produtiva e colocarmos
alimentos à disposição de todos. Faremos movimentos mais realistas em termos de produção,
afirma.

Carne de frango

Carro chefe das exportações catarinenses, os embarques de carne de frango passaram de 1
milhão de toneladas em 2022. E o faturamento atingiu a marca de US$ 2,2 bilhões, alta de 19,5%
frente ao mesmo período de 2021. São mais de 130 países compradores e os principais mercados da
avicultura catarinense são Japão, Holanda e China.

Segundo o analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre
Giehl, 2023 deverá trazer grandes desafios para o setor, principalmente na questão sanitária,
porém será mais um ano de resultados positivos.

A perspectiva de expansão da influenza aviária em diversos países exportadores, em especial
os Estados Unidos, deve gerar oportunidades de negócios para o Brasil. Além disso, a continuidade
do conflito entre Rússia e Ucrânia também aumenta a demanda internacional pelo produto, já que
os dois países são importantes produtores e exportadores de carne de frango e o conflito entre
ambos prejudica sua participação no mercado mundial, explica.

Carne Suína

Com mais de 80 mercados abertos, a suinocultura catarinense vem ganhando cada vez mais espaço
internacional. Em 2022, o setor bateu o recorde nas exportações chegando a um faturamento de US$
1,4 bilhão. O valor representa 56,3% do total brasileiro.

No último ano, foram 602,1 mil toneladas embarcadas, crescimento de 4,1% em relação ao mesmo
período do ano anterior. Os principais mercados de Santa Catarina são China, Filipinas e Chile.

Ao longo de 2022, os catarinenses aumentaram substancialmente as vendas para países como
Filipinas (alta de 138,5% em quantidade e 164,1% em receitas) e Japão (alta de 80,4% em quantidade
e 67,4% nas receitas).

Os números são divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) no
Boletim Agropecuário de janeiro. As informações partem da assessoria de imprensa do Sindicarne.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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