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CARNES: Santa Catarina completa 24 anos sem registro de febre aftosa

15 de maio de 2017
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Porto Alegre, 15 de maio de 2017 – Em 2017, Santa Catarina comemora 10 anos
do reconhecimento como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Em 25 de maio de 2007, o estado se
tornou o único do país a conquistar esse status sanitário diferenciado,
sendo referência em sanidade animal. O último foco da doença em Santa
Catarina foi registrado em 1993 e a última vacinação foi em maio de 2000.

Foi um árduo trabalho até que o estado erradicasse a doença e
conquistasse o reconhecimento internacional. Os esforços iniciaram em 1965,
quando o Governo do Estado, Ministério da Agricultura, agroindústrias e
produtores rurais se uniram para combater a febre aftosa no território
catarinense. O estado, que chegou a ter uma média de 462 focos por ano entre
1971 e 1983, erradicou a doença e em 1993 registrou a última ocorrência de
febre aftosa.

“Trilhamos um longo caminho até chegarmos ao patamar que Santa Catarina
alcançou. A conquista do certificado internacional foi fundamental para que o
estado se tornasse o maior produtor nacional de suínos e o segundo maior
produtor de aves, chegando aos mercados mais exigentes do mundo. A sanidade de
nosso rebanho é o grande diferencial de Santa Catarina”, afirma o secretário
de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa,

Erradicar a doença e buscar a certificação internacional foi uma
estratégia para buscar mercados internacionais mais competitivos para a carne
catarinense, além de garantir a segurança alimentar dos consumidores.

A febre aftosa é a enfermidade que mais causa prejuízo econômico a um
país, especialmente pelas restrições aos mercados internacionais de animais e
seus produtos. A partir da certificação como zona livre de febre aftosa sem
vacinação, Santa Catarina teve acesso aos mercados mais competitivos do mundo
e se tornou o maior exportador de carne suína do país. Só em 2016 foram
embarcadas 274 mil toneladas de carne suína, com um faturamento de US$ 555,2
milhões.

“Com a parceria entre produtores, agroindústrias e Governo do Estado
nós realizamos um trabalho de excelência que nos permite exportar para o
Japão, Chile, China, Estados Unidos e Coreia do Sul. Santa Catarina tem o
melhor status sanitário do país”, destaca a presidente do Sindicato das
Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (SIndicarne), Irani
Pamplona Peters.

Manutenção do status sanitário

Para evitar a entrada do vírus da febre aftosa em Santa Catarina, o
Governo do Estado e iniciativa privada realizam um controle sanitário eficiente
através da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina
(Cidasc) e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), com a
participação dos criadores e suas entidades representativas.

A Cidasc mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná,
Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e
produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de
origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos
são identificados e rastreados.

Já que é proibido o uso de vacina contra febre aftosa em todo o
território catarinense, não é permitida a entrada de bovinos provenientes de
outros estados, onde a vacinação é obrigatória. Para que os produtores
tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário
que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que
façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob
inspeção para abate imediato.

O Governo do Estado mantém ainda um sistema permanente de vigilância com
o intuito de demonstrar a ausência do vírus de febre aftosa em Santa Catarina.
Continuamente, a Cidasc realiza inspeções clínicas e estudos sorológicos
nos rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação
de qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores ou por qualquer
cidadão.

Segundo o secretário adjunto Airton Spies, essa rigidez nas ações de
prevenção deu condições para que o Estado abrisse mão da defesa vacinal.
“A conquista e a manutenção do certificado da Organização Mundial de
Saúde Animal provam que a sanidade é um patrimônio que distingue a produção
catarinense no cenário nacional”, ressalta. As informações partem da
assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de
Santa Catarina.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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