Porto Alegre, 2 de dezembro de 2014 – Em artigo divulgado à imprensa, o
diretor geral do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa
Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV),
Ricardo de Gouvêa, destaca que Santa Catarina é uma ilha de excelência das
indústrias da carne. Acompanhe maiores informações abaixo.
Santa Catarina: Ilha de excelência da indústria da carne
Ricardo de Gouvêa – Diretor geral do Sindicarne e da ACAV
Santa Catarina fez uma opção há alguns anos em buscar a excelência em
sanidade animal, e, através de bem-sucedida parceria público-privada, obteve o
reconhecimento internacional como área livre de epizootias. O Estado
destaca-se internacionalmente pela qualidade e pelo status sanitário de suas
cadeiras produtivas de carnes, condição única no Brasil que lhe permitiu
conquistar os mercados japonês, norte-americano e russo para a carne
catarinense.
Santa Catarina detém desde 2007 o privilegiado status de área livre de
aftosa sem vacinação. Apenas SC conseguiu essa condição entre as 27 unidades
da Federação brasileira. A parceria realizada entre o serviço público e as
agroindústrias, incrementada nos últimos anos, sem dúvida, fez diferença
para manter o status e melhorar as condições sanitárias diante das
exigências de mercados internacionais.
No caso específico da defesa sanitária, não cabe apenas ao Estado a
ação, mas é necessário a participação de todos os atores, entre eles
produtores e agroindústrias. A parceria entre o produtor, indústria e governo
foi essencial para esta conquista. Todos os elos dessa cadeia estão conscientes
da importância da sanidade para o futuro da pecuária catarinense.
Festejamos neste mês a primeira exportação para os EUA. Os Estados
Unidos são grandes exportadores de carne suína, mas a exportação, como é
feita pelo Brasil, ocorre com determinados cortes, porém, grandes exportadores
também importam. Qualquer volume que seja exportado contribui com a balança
comercial. A repercussão é política e econômica. Os Estados Unidos, quando
importam, exigem excelente status sanitário. A lógica, e isto reconhecida
mundialmente, é que Santa Catarina passa a ser vista como em condições
semelhantes aos EUA.
Contribuiu para esse resultado o sistema de produção integrada
produtor/indústria na criação dos frangos e suínos, um diferencial
catarinense que se esparramou por outras regiões do País. A relação de
parceria exige a participação de empreendedores de cada lado, onde o produtor
participa com as instalações, equipamentos e o manejo e, as agroindústrias,
com os animais, ração, assistência técnica e medicamentos. O Sistema além
de propiciar ao produtor renda e estabilidade econômica, ele tem acesso as mais
novas tecnologias no mundo, assim como, a animais de alta qualidade genética e
alimentação do mais alto padrão alimentar. Este sistema viabilizou a pequena
propriedade no Estado.
Outro diferencial competitivo é o nosso sistema de rastreabilidade que
possibilita acompanhar toda a vida do suíno, desde nascimento ate’o produto
final. Por outro lado, é importante assinalar, que base produtiva catarinense
evoluiu em sustentabilidade ambiental e cumpre a complexa legislação
brasileira. As informações partem da assessoria de imprensa do
Sindicarne/ACAV.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2014 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50