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‘-CARNES: SC BUSCA CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE ÁREA LIVRE DE PESTE SUINA

8 de outubro de 2014
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Porto Alegre, 08 de outubro de 2014 – Santa Catarina é área livre de
peste suína clássica (PSC) sem vacinação. O Estado busca junto à
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o certificado internacional de zona
livre sem imunização. O selo será solicitado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até o fim deste ano para o Rio
Grande do Sul e Santa Catarina.

A vinda do diretor geral da OIE, Bernard Vallat, para a V Conferência
Nacional de Defesa Agropecuária pode representar um avanço na certificação,
que ajudará os produtores catarinenses e gaúchos a manter e ampliar espaço no
mercado exterior. O representante da maior entidade de saúde animal é o
convidado de honra do primeiro dia de evento, que acontecerá em Florianópolis,
SC, entre os dias 25 e 28 de novembro. O assunto volta à pauta no dia 26, as
13h30, com a palestra “Estratégias para o reconhecimento internacional da
zona livre de PSC no Brasil”.

O status de zona livre de peste suína clássica sem vacinação é mantido
com rigor em Santa Catarina. O esforço poderá resultar na certificação
internacional tão cobiçada por estados com expressiva produção suína e
pecuária. Para que a certificação seja recebida pelos dois estados do Sul do
país, Santa Catarina e Rio Grande do Sul uniram forças e criaram um grupo de
trabalho para formalizar o pedido que deverá ser enviado à OIE até dezembro.
O selo será dado, pela primeira vez, em maio de 2015, aos países, ou áreas de
países que atendam às exigências de sanidade animal do mercado
internacional.

Santa Catarina é o maior produtor de suínos do Brasil e desde 1991 é
considerado área livre da peste suína clássica (PSC), segundo declaração do
Ministério da Agricultura. “O estado mantém um rigoroso controle sanitário
muito eficiente através da Cidasc e do Instituto Catarinense de Sanidade
Agropecuária (Icasa). Esse resultado foi alcançado e é mantido com a
participação dos criadores”, disse Roni Barbosa, diretor de Qualidade e
Defesa Agropecuária de Santa Catarina.

Em solo catarinense existem mais de 12 mil criadores independentes ou
integrados às agroindústrias. Juntos eles mantém uma produção anual de 820
mil toneladas. Desde total, 150 mil toneladas são destinadas à exportação,
enquanto o restante é consumido pelo mercado interno.

A Organização Mundial de Saúde Animal foi criada em janeiro de 1924 para
combater as enfermidades dos animais e garantir a segurança sanitária no
comércio mundial de animais e seus produtos. Atualmente 178 países fazem parte
da OIE. A instituição mantém regras internacionais contra enfermidades que
são cumpridas também pela Organização Mundial do Comércio (OMC). As
informações partem da Cidasc e foram divulgadas pela assessoria de imprensa do
evento.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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