Porto Alegre, 5 de maio de 2016 – Depois de cinco anos de intensas
articulações estimuladas e apoiadas pela Federação da Agricultura e
Pecuária de Santa Catarina (Faesc), o Estado iniciará a exportação de
terneiros vivos para a Europa: no dia 28 deste mês serão embarcados 4.100
animais pelo porto de Imbituba, com destino a Turquia, onde serão terminados
em processo de engorda e abatidos para produção de carne.
Esses terneiros foram adquiridos por um consórcio empresarial italiano
diretamente nas propriedades rurais e em feiras regionais, têm idade entre seis
e oito meses, pesam em média 200 kg e são de raças europeias, especialmente
Charolês e Limousin. A transação representa negócio da ordem de 5,7 milhões
de reais.
“É a primeira exportação catarinense de carga viva”, festeja o
presidente da Faesc José Zeferino Pedrozo. A remuneração ao produtor rural é
da ordem de R$ 7,00 por quilograma de animal vivo ou R$ 1.400,00 por cabeça.
O vice-presidente da Faesc e presidente da Cidasc Enori Barbieri antecipa
que, assim que for efetivado o embarque, imediatamente será iniciada a
preparação de um segundo lote com mais 5.000 terneiros inteiros (não
castrados) para o mesmo destino.
Todos os animais estão alojados na ZPE (zona de processamento de
exportações) construída pelos empresários da Itália, sob concessão do
governo catarinense, na retroárea do Porto de Imbituba, onde cumprem quarentena
obrigatória de 21 dias.
Para Pedrozo e Barbieri, o Estado de Santa Catarina está colhendo mais um
resultado da conquista internacional do status de área livre de aftosa sem
vacinação. Ambos elogiaram a atuação da Secretaria da Agricultura e os
incentivos do governo catarinense para a abertura de novos mercados e elevação
da renda dos produtores rurais.
Em uma série de encontros entre autoridades catarinenses, empresários
italianos, Faesc, Ministério da Agricultura e Cidasc, nos últimos anos, foram
discutidos o sistema de identificação dos bovinos, o atendimento aos
procedimentos sanitários da União Européia para a exportação de bezerros
corte de seis a oito meses de idade para aquele continente entre outros
assuntos.
José Zeferino Pedrozo salienta que se trata de um negócio pioneiro para a
agropecuária catarinense, pois o Estado é deficitário em carne bovina. O
rebanho bovino catarinense está totalmente integrado ao mais avançado sistema
de controle sanitário que utiliza brincos para monitoramento de animais de
corte e leite. As informações partem da assessoria de imprensa da Faesc.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50